Sei que é meio lugar comum dizer essa frase
nestes primeiros dias do horário de verão 2012/2013 mas: Eu odeio o horário de
verão.
Não tanto quanto odeio cachorro, mas odeio.
Sob a justificativa de economizar alguns kWh, nosso
horário é sumariamente transformado no meio do mês de outubro e só normaliza em
meados de fevereiro.
São 4 meses vivendo em fuso horário de
Fernando de Noronha, sem, contudo estarmos em Fernando de Noronha.
Não é pouca coisa: corresponde a 1/3, ou
33,33% do ano.
Desde que voltou a ser instituído em 1985
(por obra e graça de João Figueiredo) e anualmente decretado desde então, um
indivíduo que nasceu no ano de seu retorno passou exatos 9 anos sob influência
deste horário maligno.
Por mais que me expliquem sobre a mudança do
horário de pico, estendendo-o para mais tarde e assim diluindo a maior
quantidade do consumo em maior período de tempo, não consigo entender como isso
reflete em economia de energia.
É um dos mistérios, para mim, insolúveis,
por mais que tenha ouvido explicações, lido reportagens, são coisas que não
consigo compreender. Assim como não entendo o que são os buracos negros, nem o
que faz um Terapeuta Ocupacional.
Mas não adianta reclamar, ou como disse aos
meus alunos, diluam suas reclamações ao longo dos 4 meses que se seguirão a
esta arbitrariedade.
O que me irrita nestes dias que se seguem ao
início do horário do satã é perguntar as horas e ouvir da pessoa não a
resposta, mas uma pergunta: Quer saber no horário novo ou no horário velho?
Outra coisa que me irrita é ouvir pessoas
que dizem que adoram o horário de verão. Não me conformo!
Mas me conformo, existe gosto pra tudo. Tem
até quem torça pelo Palmeiras!
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