segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Horário de verão.

Sei que é meio lugar comum dizer essa frase nestes primeiros dias do horário de verão 2012/2013 mas: Eu odeio o horário de verão.
Não tanto quanto odeio cachorro, mas odeio.
Sob a justificativa de economizar alguns kWh, nosso horário é sumariamente transformado no meio do mês de outubro e só normaliza em meados de fevereiro.
São 4 meses vivendo em fuso horário de Fernando de Noronha, sem, contudo estarmos em Fernando de Noronha.
Não é pouca coisa: corresponde a 1/3, ou 33,33% do ano.
Desde que voltou a ser instituído em 1985 (por obra e graça de João Figueiredo) e anualmente decretado desde então, um indivíduo que nasceu no ano de seu retorno passou exatos 9 anos sob influência deste horário maligno.
Por mais que me expliquem sobre a mudança do horário de pico, estendendo-o para mais tarde e assim diluindo a maior quantidade do consumo em maior período de tempo, não consigo entender como isso reflete em economia de energia.
É um dos mistérios, para mim, insolúveis, por mais que tenha ouvido explicações, lido reportagens, são coisas que não consigo compreender. Assim como não entendo o que são os buracos negros, nem o que faz um Terapeuta Ocupacional.
Mas não adianta reclamar, ou como disse aos meus alunos, diluam suas reclamações ao longo dos 4 meses que se seguirão a esta arbitrariedade.
O que me irrita nestes dias que se seguem ao início do horário do satã é perguntar as horas e ouvir da pessoa não a resposta, mas uma pergunta: Quer saber no horário novo ou no horário velho?
Outra coisa que me irrita é ouvir pessoas que dizem que adoram o horário de verão. Não me conformo!
Mas me conformo, existe gosto pra tudo. Tem até quem torça pelo Palmeiras!

Nenhum comentário:

Postar um comentário