sexta-feira, 13 de julho de 2012

Saudade, tristeza, alegria.

No começo, a chamávamos de Mãe. Devido à proximidade, ao contato diário e principalmente, à forma dedicada e carinhosa com que cuidava de mim e minhas irmãs.
Apelido compartilhado por primos, primas, amigos e amigas que conviviam conosco em nossa casa, lá na Rua Duque de Caxias, próximo à Delegacia (na época chamada de cadeia).
Mais tarde, passei a chamá-la pelo nome de direito: Vó. Não sei o motivo, uma vez que a dedicação e carinho continuavam os mesmos.
E mais recentemente, por ocasião do nascimento dos bisnetos, eu e todos aqui em casa, a chamávamos de Bisa.
De hoje em diante, privados da sua presença por obra do acaso, vão ficar, além da enorme saudade, as boas lembranças dos anos vividos.
Ficam também seus ensinamentos, que vez por outra recorro quando me encontro em alguma encruzilhada, e que para mim são muitos mais que meros conselhos que ouvia dela: é quase uma filosofia.
Frases simples, porém de profundas reflexões.

"Mais vale um gosto que uma carroça de abóbora".
"Tudo o que a gente enterra, um dia a ponta aparece".
"Quem não tem cabeça, usa perna e braço".

A saudade e a tristeza não serão maiores que as alegrias das boas recordações desses 35 anos de convivência.

Um comentário:

  1. Meus mais sinceros sentimentos.
    Um forte abraço a todos os seus familiares.

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