sábado, 7 de julho de 2012

Algumas curiosidades curiosas de uma eleição curiosíssima.

Acreditem: são apenas constatações sobre a eleição deste ano em nossa cidade.
Isenta de qualquer posicionamento político, até porque não o tenho até o presente momento e assim pretendo permanecer até o final da eleição.
Minha opinião sobre cada uma das “curiosidades” apresentadas será escrita em azul ao final de cada uma delas.

01. A última vez que uma eleição na cidade não teve como candidato a Prefeito Nenê Montanher e/ou Itamar foi na eleição de 1976 (ano do nascimento do Blogueiro).
De lá pra cá, ou um (88, 96, 2000) ou outro (82 e 92) ou os dois (2004 e 2008), sempre estiveram envolvidos em eleição para Prefeito.
O partido disputou 8 eleições a Prefeito na cidade: Tonim Tomate (76), Itamar Romualdo (82 e 92), Nenê Montanher (88, 96, 2000, 2004 e 2008).
Se isso não mostrar uma certa despreocupação dos partidos em renovar seus quadros, e uma certa necessidade de perpetuação no poder, então não sei o que é.
Prova disso é o PMDB Municipal, que em quase 40 anos de existência limita-se a apenas 3 nomes apresentados à população como candidatos a Prefeito.

02. Mais uma vez não teremos um Prefeito eleito que já tenha sido vereador.
O mesmo não acontece com seus respectivos vices.
Ao que parece, a Câmara Municipal não é um bom trampolim para candidatos a Prefeito.
Uma pena, pois acredito que a experiência no Legislativo é condiação fundamental para uma boa administração municipal.

03. O PSDB existe em nossa cidade desde 1994 e embora tenha vencido a eleição em sua estreia no pleito municipal de 1996, o partido teve candidato a Prefeito apenas em duas ocasiões: 1996 e 2004.
Em 2000 o partido era vice na chapa liderada pelo PP.
Disputas internas e as coligações com o antigo rival PMDB minaram, pelo menos por enquanto, as pretensões eleitorais Executivas do partido.

 04. Três, das 9 vagas na Câmara serão substituídas com certeza em razão da não candidatura à reeleição de seus ocupantes.
Em 2000, quando me elegi foram 5 casos de 11 possíveis; em 2004, 3 de 9; e na eleição passada, 0 de 9.
Nosso sistema eleitoral abre brechas para possíveis estratégias eleitorais para beneficiar algum candidato.
Dessa forma, a renovação dos membros do Legislativo acaba acontecendo pela desistência dos candidatos à reeleição (seja porque "penduraram as chuteiras", como o Blogueiro; seja para postular cargos de Prefeito ou Vice) e as surpresas eleitorais que todo pleito apresenta.

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