Acreditem: são
apenas constatações sobre a eleição deste ano em nossa cidade.
Isenta de qualquer
posicionamento político, até porque não o tenho até o presente momento e assim
pretendo permanecer até o final da eleição.
Minha opinião sobre
cada uma das “curiosidades” apresentadas será escrita em azul ao final de cada
uma delas.
01. A última vez
que uma eleição na cidade não teve como candidato a Prefeito Nenê Montanher
e/ou Itamar foi na eleição de 1976 (ano do nascimento do Blogueiro).
De lá pra cá, ou um
(88, 96, 2000) ou outro (82 e 92) ou os dois (2004 e 2008), sempre estiveram
envolvidos em eleição para Prefeito.
O partido disputou
8 eleições a Prefeito na cidade: Tonim Tomate (76), Itamar Romualdo (82 e 92),
Nenê Montanher (88, 96, 2000, 2004 e 2008).
Se isso não mostrar uma certa despreocupação dos
partidos em renovar seus quadros, e uma certa necessidade de perpetuação no
poder, então não sei o que é.
Prova disso é o PMDB Municipal, que em quase 40
anos de existência limita-se a apenas 3 nomes apresentados à população como
candidatos a Prefeito.
02. Mais uma vez
não teremos um Prefeito eleito que já tenha sido vereador.
O mesmo não
acontece com seus respectivos vices.
Ao que parece, a Câmara Municipal não é um bom
trampolim para candidatos a Prefeito.
Uma pena, pois acredito que a experiência no Legislativo é condiação fundamental para uma boa administração municipal.
03. O PSDB existe
em nossa cidade desde 1994 e embora tenha vencido a eleição em sua estreia no
pleito municipal de 1996, o partido teve candidato a Prefeito apenas em duas
ocasiões: 1996 e 2004.
Em 2000 o partido
era vice na chapa liderada pelo PP.
Disputas internas e as coligações com o antigo
rival PMDB minaram, pelo menos por enquanto, as pretensões eleitorais
Executivas do partido.
04. Três, das
9 vagas na Câmara serão substituídas com certeza em razão da não candidatura à
reeleição de seus ocupantes.
Em 2000, quando me
elegi foram 5 casos de 11 possíveis; em 2004, 3 de 9; e na eleição passada, 0
de 9.
Nosso sistema eleitoral abre brechas para possíveis
estratégias eleitorais para beneficiar algum candidato.
Dessa forma, a renovação dos membros do
Legislativo acaba acontecendo pela desistência dos candidatos à reeleição (seja
porque "penduraram as chuteiras", como o Blogueiro; seja para
postular cargos de Prefeito ou Vice) e as surpresas eleitorais que todo pleito
apresenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário