1º Hepta Nacional.

E o Campeonato Brasileiro conhece seu primeiro e único Hepta Campeão.

Primeiro, porque Taça Roberto Gomes Pedrosa (Robertão) e a Taça Brasil foram erroneamente equiparados ao Campeonato Brasileiro por decisão política do corrupto Ricardo Teixeira que, presidindo a CBF e em litígio com o São Paulo, à época maior ganhador de Brasileirões no país (com 6 conquistas), fez essa presepada que, Palmeiras e Santos envergonham suas belas, vitoriosas e centenárias Histórias ao difundir tal equiparação.

Transformar Robertão e Taça de Prata em Brasileirão, alegando ser o "torneio equivalente da época" seria o mesmo que chamar de Presidente do Brasil, os Imperadores D. Pedro I e D. Pedro II, afinal, eram os governantes máximos da época.

Mas voltemos ao Corinthians.

O S. C. Corinthians Paulista se sagrou campeão ao derrotar o Fluminense, na Arena Corinthians na noite desta quarta feira.

Graças a um 1º turno irretocável, acima da média.

Porque o 2º turno foi um horror!

Só sagrou-se campeão porque os times concorrentes diretos perderam quando não poderiam perder. Mais do que o Corinthians, que perdeu pontos para quase todos ameaçados de rebaixamento.

E um ano que parecia sofrível, terminou com dobradinha de Paulistinha e Brasileirão, coisa que não acontecia para nós desde 1999.

Também exorciza a zica da nossa Arena, vencendo 2 torneios dentro dela em um mesmo ano e de quebra, a zica do ano terminado em 7, que tirante 1977 (ano da redenção Corinthiana) e do modesto 1997 (Paulistinha), nunca foi bom para nós; basta lembrar 2007, ano da tragédia.

E ainda reforça a sina de a cada 6 anos vencer um Brasileirão: 1999 - 2005 - 2011 e 2017, com o ano de 2015 de "intruso" nessa sina, o que nos deixa otimista em beliscar mais algum Nacional antes da certa conquista do Brasileirão de 2023.

Mas não vamos nos iludir com as conquistas deste ano, um time com Rodriguinho, Kazim e Romero nos fará passar vergonha na Libertadores. Incluindo ainda o Jadson, que perdeu o futebol junto com a fratura nas costelas no meio do campeonato.

É preciso reforçar, e muito bem reforçado, se quisermos alçar voos maiores neste ano de 2018.

Quem sabe Carille não reforça o time com algumas peças, recupera outras, demite outras e queima minha língua outra vez, como já o fiz este ano quando humildemente pedi desculpas às críticas do começo do ano (aqui).

Aliás, queimar a língua quando critico o Corinthians é uma das coisas que mais me dá alegria nessa vida.

Enfim, hoje é dia de esquecer tudo isso e comemorar, comemorar bastante este título que nos torna o Maior Campeão da História do Campeonato Brasileiro.

E olha que começamos tardiamente, em 1990, quando Palmeiras, São Paulo e Vasco já eram Bicampeões; Internacional era Tri; Atlético MG, Fluminense e Grêmio eram Campeões e até Bahia, Coritiba e Guarani tinha títulos de Campeão Brasileiro.

Quem sabe a História não se repita na Libertadores? De demorar ganhar o primeiro, passar um tempo na seca e depois pegar gosto pelo torneio e desembestar a ganhar e não parar mais?

Parabéns Timão!

Vai Corinthians.