Robin Williams é e sempre será para mim o Professor (de
literatura, coincidentemente?) John Keating do filme "Sociedade dos
poetas mortos".
Um dos 5 filmes que
integram a lista de top five deste que vos escreve.
Mas não foi meu
primeiro filme de Robin Williams, mesmo sendo 2 anos mais velho que o filme
citado a seguir.
"Hook - A
volta do capitão gancho" foi o cartão de visitas deste ator para mim,
que ainda adolescente, fiquei fascinado com aquela refilmagem do clássico de J.
M. Barry, que os estúdios Disney gravou nos anos 90 tendo Spielberg com diretor
e Dustin Hoffman e Julia Roberts no elenco, além de Willians.
Depois vieram outros
filmes que a presença de Robin Williams no elenco era para mim, motivo para assistir:
"Pescador de ilusões" e "Tempo de despertar"
(ambos do ano de 1991, assim como Hook. Num ano que parece ter sido o melhor
de sua carreira), "O gênio indomável" (que lhe valeu um Orcar)
e "Patch Adams - o amor é contagioso".
Além das comédias sessão
da tarde que me serviram apenas como furtiva diversão sem as reflexões as quais
os filmes citados trouxeram: "Uma babá quase perfeita", "Uma
noite no museu1 e 2", "Jumanji" e "O homem bi
centenário".
Nem a malfadada
entrevista ao apresentador David Letterman, onde Williams fez deboche do
Brasil, que naqueles dias vencera Chicago como sede dos Jogos de 2016, dizendo
que mulheres e cocaína influenciaram na escola da cidade brasileira pelo COI,
me fez perder a admiração, apesar de ter lhe criticado no antigo blog.
E então hoje vem a
notícia de sua morte e a suspeita de suicídio.
Os motivos
especulados? dívidas, drogas, depressão.
Cada vez mais concordo
com o poeta:
Se se pudesse o espírito
que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse.
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse.
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