sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Que desgosto que nada!

Uma história que nunca contei aqui.

Eu estava fazendo pela 2ª vez o 1º ano de catecismo (sim, eu tentei fazer catecismo e sim, eu reprovei duas vezes antes de desistir) quando não sei porque, uma das freiras (sim eu sou do tempo em que havia freiras aqui em Ipuã) acho que para dar alguns informes não me lembro (sim, estou ficando velho e sim, estão chatas estas interrupções do autor. Chega!!!).

E entre os informes, ela comunicou algumas atividades para o mês de agosto, e foi então que ela disse a rima pertencente ao senso comum: agosto mês do desgosto.

Eu que já havia ouvido não apenas este estereótipo sobre o mês em questão, mas também outro comumente dito pro meu pai: agosto, mês do cachorro doido. Completei então a informação da irmã com esta frase.

Ela apenas sorriu e concordou comigo, penso que educadamente.

Amigos me questionaram porque agosto seria mês do cachorro doido e eu não soube responder, pois era apenas um dito que ouvia com frequência de meu pai.

Hoje paro pra pensar e, de fato, não consigo entender porque agosto seria o mês do cachorro doido.

Aliás, sequer sei porque é mês do desgosto. Acho que é para dar rima, nada a ver com sortilégios ocorridos que, qualquer pesquisa apontaria o mesmo número nos demais 11 meses do ano.

Agosto é para mim um mês diferente, diria até quase especial.

Na infância e adolescência, era o mês do tradicional rodeio em touros da cidade.

Na fase adulta, mês do Barretão.

Também nesta fase, duas viagens que guardo com saudosas lembranças na parede da memória, emolduradas pela eternidade (uau!!!).

Além de encontros e desencontros amorosos que só para testar este velho coração corinthiano.

Seja como for, com boas novas ou agouros de qualquer natureza, sempre recebo agosto de braços abertos todos os anos.

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