sábado, 9 de agosto de 2014

Com o giz na mão.

Uma história que lembrei este semana.

Um colega professor, aqui de Ipuã mas lecionando em São Joaquim da Barra, fazia um curso em Ribeirão Preto, uma vez por semana.

Numa destas, sabendo que eu lecionava em Ribeirão, me pediu uma carona pois tinha de chegar mais cedo no tal curso para preparar uma apresentação.

Bom papo na viagem, nem vimos e tempo passar e chegamos em Ribeirão.

Antes mesmo de chegar ao local do tal curso, o colega insiste que gostaria de pagar pela carona, o que eu prontamente não aceitei.

Meu argumento era simples, não havia sido gasto extra algum desviar da rota e ponto final.

Diante de sua insistência, e havendo ainda alguns minutos para o destino, aproveitei da formação do colega professor e lhe propus como pagamento que me explicasse dois conceitos que eu não conseguia entender: epistemologia e ontologia.

Ele prontamente me explicou e aceitou o "pagamento".

Eis que na aula, lá pelas tantas, uma aluna me chama na carteira com dúvida sobre uns conceitos que ela encontrou no texto que estava lendo e não entendeu muito bem, ou quase nada.

Então a aluna me pergunta o que era... epistemologia e ontologia.

Tudo fresquinho na minha memória, explicado a mim horas antes por um especialista no assunto, tirei a dúvida da aluna com satisfação.

O pagamento que propus a ele havia sido útil e, se fosse justo, lhe voltaria troco.

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