quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O testamento político de Eduardo Campos.

Uma tragédia sem precedentes na nossa história.

Um jovem, promissor e dinâmico político brasileiro cuja vida é ceifada abruptamente.

Comoção nacional.

Admirado pelos companheiros, respeitado pelos adversários.

Uma vice e um dilema: seguir o sonho que sonharam juntos ou desistir disso tudo?

Seja como for, Eduardo Campos já escreveu seu nome, ainda que por vias tortas, na História política brasileira.

Ele já havia "tumultuado" a eleição nacional ao romper com PT-Lulla-Dilma lançando-se candidato, mesmo com Lulla lhe recomendando cautela, que seria em 2018, não agora, a chance de eleger-se Presidente.

"Tumultuaria" depois ao abrigar sob sua legenda, a ex candidata à Presidência Marina Silva, cuja Rede Sustentabilidade fora estranhamente indeferida.

E quando o picadeiro estava montado para mais um FlaFlu PTxPSDB, Eduardo Campos "tumultua" o tabuleiro sucessório.

Sua morte trágica, a imagem agora exposta e valorizada, somada a comoção nacional que se seguirá e respingará em sua vice, sucessora natural e detentora de enorme capital eleitoral, poderá redefinir o que estava definido até agora.

Pena que para isso foi necessária esta, repito, tragédia.

Para Eduardo Campos, a morte lhe fez a justiça e lhe deu a exposição midiática que a vida lhe negara.

Abaixo um vídeo extraído da internet, últimos momentos da última entrevista de Campos.

Quem poderia imaginar que esta palavra soaria hoje quase como um vídeo testamento?


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