Uma tragédia sem precedentes na nossa história.
Um jovem, promissor e dinâmico político
brasileiro cuja vida é ceifada abruptamente.
Comoção nacional.
Admirado pelos companheiros, respeitado
pelos adversários.
Uma vice e um dilema: seguir o sonho que
sonharam juntos ou desistir disso tudo?
Seja como for, Eduardo Campos já escreveu
seu nome, ainda que por vias tortas, na História política brasileira.
Ele já havia "tumultuado" a
eleição nacional ao romper com PT-Lulla-Dilma lançando-se candidato, mesmo com
Lulla lhe recomendando cautela, que seria em 2018, não agora, a chance de
eleger-se Presidente.
"Tumultuaria" depois ao abrigar
sob sua legenda, a ex candidata à Presidência Marina Silva, cuja Rede Sustentabilidade
fora estranhamente indeferida.
E quando o picadeiro estava montado para
mais um FlaFlu PTxPSDB, Eduardo Campos "tumultua" o tabuleiro
sucessório.
Sua morte trágica, a imagem agora exposta
e valorizada, somada a comoção nacional que se seguirá e respingará em sua
vice, sucessora natural e detentora de enorme capital eleitoral, poderá
redefinir o que estava definido até agora.
Pena que para isso foi necessária esta,
repito, tragédia.
Para Eduardo Campos, a morte lhe fez a
justiça e lhe deu a exposição midiática que a vida lhe negara.
Abaixo um vídeo extraído da internet,
últimos momentos da última entrevista de Campos.
Quem poderia imaginar que esta palavra
soaria hoje quase como um vídeo testamento?
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