domingo, 25 de maio de 2014

Nos palanques da vida.

Eu era vereador em Ipuã por um partido com histórico de nacionalismo.

Algumas vezes, a bandeira do nacionalismo era hasteada não apenas com ações, mas na própria defesa da língua, uma das principais identidades nacionais de um país.

Razão pela qual os estrangeirismos existentes em nosso idioma eram veementemente repudiados pelo partido, que orientava seus líderes a fazerem o mesmo e desta forma, inspirar os correligionários a seguir por esta seara.

E então, "traduzia" as palavras estrangeiras usadas em nossa língua.

"E-mail" era dito: correio eletrônico.

Shopping Center, Centro de Compras; e assim por diante.

Até que um dia recebo um simpático telefonema de uma importante liderança partidária para tratarmos sobre eleições e demais et céteras.

No final da ligação ele me pergunta se eu gostaria de conhecer o sítio do partido.

Pensei na hora: Demorou.

Imaginei um sítio com árvores, uma casa bem montada, um churrasco entre os correligionários, uma cervejinha gelada após o futebol.

Respondi sem pestanejar: Passa o endereço.

E ouvi como resposta: www. ...


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929.

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