Com o giz na mão.

Escrevi há pouco tempo no jornal "A Voz Ipuanense" um artigo sobre Educação de Tempo Integral.

Infelizmente bem na época em que a pretensa escola de tempo integral em nossa cidade deixava de ser pretensa e seu projeto virava poeira.

Agora sem nenhum dos cursos que outrora teve, o que era apenas um projeto engatinhando, longe - muito longe - do ideal, tornou-se agora um projeto abandonado.

Nunca lecionei em escola de tempo integral, mas colegas que tiveram tal prazer me relatam o quanto é prazeroso este tipo de ensino.

Ainda mais nas disciplinas chamadas (erroneamente) extra curriculares, como informática, dança, música dentre outras.

Sonho com o dia em que educação de tempo integral seja realidade em nossa cidade.

Mas que seja um projeto em conformidade com a proposta da educação de tempo intregral.

Caso os gestores de nossa cidade não conheçam tal proposta, e acredito que não conheçam, sugiro que dediquem uma hora de seus ocupados dias à leitura de autores como Victor Paro, que bem nos ensina que:

"Numa escola de tempo integral, o aluno teria sete horas de atividades. E a intenção é que as crianças e os adolescentes possam desenvolver outras habilidades e competências nas horas a mais. O foco estaria não apenas em reforço escolar, mas no desenvolvimento de projetos de esporte, comunicação e artes, sustentabilidade e educação ambiental".

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