Hoje vou contar um "causo" ocorrido naquela época.
Sem aulas definidas, eu ficava torcendo para algum colega professor de História faltar e assim eu ser chamado para substituí-lo.
O duro era o raio de uma lista de pontuação que os professores disputavam, ponto a ponto, as melhores classificações e, com isso, o direito de ser o 1º a ser chamado em caso de falta do professor efetivo.
Em História eu era o 5º da lista. Para ter pontos, era preciso preciso dar aula, cada aula valia 1 ponto.
Mas como dar aula se não tinha pontos?
Um ciclo vicioso difícil de ser quebrado.
Até que um dia chegou minha vez. Nunca entendi como, mas chegou.
Eu era o 5º e para ter sido chamado por causa da falta do professor efetivo, já que não tinha notícias de alguma epidemia contagiosa na cidade que fez com que os 4 professores na minha frente estivessem internados ou coisa parecida, a única explicação era que o 1º da lista deveria estar doente, o 2º viajando, o 3º não queria mais ser professor e o 4º fora abduzido por Extra Terrestres.
Pior é que meu dia chegou e eu não aproveitei.
Eu teria uma prova de filosofia ferrada (Hegel e Kant, quem conhece sabe do que eu estou falando) naquele dia e estudaria o dia todo, razão pela qual declinei do convite.
Bastou isso para nunca mais ser chamado outra vez.
E pior, nem assim consegui ir bem na prova.
Filosofia foi minha menor média na faculdade.
Choro aquele 8,5 até hoje.
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# 913.
Blog rumo à 1000ª postagem!
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