quarta-feira, 9 de abril de 2014

Registros pessoais.

Lembro que no meu tempo de infância, um dos grandes sonhos de consumo do meu pai, era ter uma filmadora.

Curioso como só hoje eu consigo perceber como meu velho pai era aficionado por imagens.

Na falta da filmadora, na época em que eu o ouvir falar que gostaria de comprar elas custavam muito caro, ele usava e abusava da máquina fotográfica.

 A quantidade de fotos reveladas (sim, houve um tempo em que as fotos tiradas eram reveladas) que temos em arquivo pessoal só não é maior porque muitas se perderam em filmes (sim, houve um tempo em que as fotos não eram digitais mas, "gravaras" em negativos de filmes) que queimaram.


E todas, ou quase todas, podemos ver atrás, o local e a data em que a foto fora tirada.

Mas filmadora mesmo, infelizmente ele nunca pode comprar.

O tempo passou, as coisas mudaram e os produtos baratearam.

Estou na minha 2ª filmadora.

Tudo certo que ambas são do estilo hand cam, aquelas filmadorinhas de mão, e nos sonhos de meu pai, ele imaginava uma profissional, destas que a gente vê em casamento e aniversários.

Mas eu quis ser mais prático, optei por modelo mais manuseável.

A 1ª que tive, usava como mídia, fitas mini dv, e foi justamente por isso que relembrei isso tudo que originou esta crônica.

Resolvi passar minhas 20 fitas para arquivo digital, o que me consumiu além de custo para pagar um profissional para fazê-lo, custo para comprar um HD externo para armazenar 6 anos da minha vida.

Comecei a assistir aleatoriamente algumas filmagens: a 1ª pescaria realizada pela Prefeitura, trechos de shows da Expuã daquela época, baladas entre amigos, festas diversas, etc... até o dia em que ela estragou: no dia da conquista do Corinthians na Libertadores 2012.

Felizmente as filmagens foram preservadas.

Todo este longo texto para dizer que vou começar a editar algumas coisas para publicar aqui no blog.

Vai que alguém se interessa.

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