Tirante o nome, que a bem da verdade outras cidades circunvizinhas como Ituverava, Guaíra, Aramina, Igarapava, também o tem, não há absolutamente nenhuma referência à região em que nos situamos haver sido terra indígena num passado longínquo.
Quando criança me irritava ser chamado de índio por parentes ou colegas de outras cidades.
Sofri bullying quando estudei em São Joaquim da Barra. Até por uma professora que fazia a piada (sem graça) insistentemente.
Mas como ipuanense estudando em São Joaquim da Barra era como o Cris da série "Todo mundo odeia o Cris" estudando na escola Corleone, decididamente eu não tinha nada a fazer a não ser esperar terminar o ano letivo e desaparecer daquele "agradável" ambiente escolar.
Hoje levo de boa, aliás, até me divirto.
Alunos de Guaíra brincam comigo o tempo todo, sobretudo nas aulas de Romantismo (prosa indianista e 1ª geração da poesia), até cheguei a escrever um texto brincando sobre como seriam os protestos que assolavam o país em junho se ocorressem em terras ipuanenses (aqui).
Brinco que
Já pensaram?
Vai que algum Presidente institui o 22 de abril também como feriado, ficando um mega feriado que, potencializado por uma eventual sexta feira santa na mesma época, nos fará, com algumas pontes, ficar 1 semana toda de folga, já que 21 de abril já é feriado.
E para homenagear a nação indígena do Brasil na data de hoje, segue abaixo uma relação de preferências minhas sobre várias coisas envolvendo índios:
Melhor livro com temática indígena: Iracema.
Melhor poesia indígena: I Juca Pirama.
Melhor filme: O último dos moicanos.
Melhor personagem de gibi: Papa Capim.
Melhor personagem de desenho: Pocahontas.
Melhor palavra indígena: Anhangabaú.
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