sexta-feira, 11 de abril de 2014

É por isso que não confio em tecnologia.

Não sei se por influência da saga "Exterminador do Futuro" mas a verdade é que não consigo confiar no mundo tecnológico.

Nada a ver com a possível guerra travada entre humanos e máquinas comandadas pela Skynet a que o filme fala, é mais por ser "das antigas" mesmo.

Mas como não se pode viver neste mundo hoje sem apertar botões (touch), estar conectado e ser filmado, uso a tecnologia que minha ignorância permite.

Filmadora, um ou outro programa (baixar música e editar vídeos), este computador que uso para escrever estas besteiras que vocês estão lendo, um celular que não uso nem 10% de suas possibilidades e mais recentemente, um GPS.

E foi justamente este GPS que me fez, hoje pela manhã, voltar a desconfiar das máquinas.

Meu GPS é de uma conhecida revista de mapas, também hotéis, pontos de interesse e turísticos em geral, enfim, enfim, o melhor guia turístico do país. E ao necessitar estar hoje na vizinha Araraquara, em um ponto de interesse já previamente cadastrado no própsrio GPS, pensei: "sem problemas".

Bastou clicar no local que a rota foi traçada e segui viagem.

Era um tal de mantenha-se à direita, entre na rotatória e saia na 2ª saída, vire à direita que cansou meus ouvidos, mas como em outras ocasiões ele me foi preciso, obedeci sem pensar.

Eis que me manda entrar na cidade, mesmo sabendo que o local ficava na beira da rodovia.

"Uma rota mais perto", pensei.

Como estava com folga no horário, cumpri as determinações da moça do GPS.

Até que me fez pegar uma estradinha vicinal, afastado de tudo o que eu já havia passado no caminho.

E ao ouvir a frase "você chegou ao seu destino", encontrei-me em uma estrada vicinal deserta, com plantação de cana dos dois lados e sem nenhuma construção a vista.

Juro para vocês que a frase dita pela moça me pareceu ser dita entre risos abafados com a boca, de quem havia acabado de curtir onda com a cara de um trouxa.

Retornei imediatamente em busca de informações.

E quem disse que eu sabia voltar?

E em todas estas o GPS me mandando insistentemente voltar pro meio do nada em que havia me levado. Tão insistente que o desliguei com medo que dissesse algo do tipo: Estou mandando voltar idiota, não está ouvindo???

Em um trevo parei um carro que me indicou uma referência onde eu pudesse pedir ajuda.

E foi o que fiz, parei em um posto de gasolina, já na cidade e próximo ao local, onde o frentista me orientou.

Minha sorte foi sair com alguma antecedência, o que sempre devemos fazer para caso de imprevistos.

Passado o sufoco, duas atitudes me vieram à mente: Contar esta história no blog e vender meu GPS.

Interessados me procurar in box.

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