quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Ou o Brasil acaba com o politicamente correto ou... (Republicação editada)

Assim como no filme "Obrigado por fumar" um político sugere que o cigarro seja apagado digitalmente de todos os filmes de Hollywood, fico preocupado que esse levante conservador que assola o país, faça o mesmo com nossas músicas.

Já pensou:

"Atirei o Pau No Gato".

Tudo começaria com esta inocente cantiga, de autoria desconhecida.

Certamente seria alvo a ira das ONG's que defendem os animais, reivindicando alteração na letra por incitar o maltrato aos bichanos.

Além que querer investigar a Dona Chica, que apenas admirou-se com o berro e em nenhum instante fez menção em defender o animalzinho ou mesmo denunciar seu agressor. 

"Pretinho Aleijado". 

Tião Carreiro teria problemas com essa letra.

Começariam alterando seu título para "O afrodescendente portador de necessidades especiais".

Alvo da ação de duas minorias, a letra também seria alterada: Porque só o afrodescendente morre? Por que um portador de necessidades especiais tinha um trabalho subalterno no enredo da música?

Pior ainda, a letra faz apologia ao uso de armas e à justiça com as próprias mãos.

ONG's de direitos humanos protestariam também. 

"Boiadeiro de palavra". 

Se a Ministra implicou com a Gi usando calcinha e sutiã para dobrar o maridão e dele conseguir o que queria, imaginem o que ela não faria com a letra que conta a história do homem que raspa o cabelo da esposa, após ela ter cortado as madeixas que ele tanto gostava?

Tião Carreiro teria sérios problemas. 

"Arapuca". 

Outro sertanejo que teria problemas seria o Trio Parada Dura, nesta canção cheia de detalhes para o politicamente correto se prender.

1°: Arapuca induz à caça de animas silvestres.

2°: Era usada pra pegar moça bonita e mulher casada.

3°: Acaba pegando um "negão".

Duvido que Victor e Léo regravaria. 

"120... 150... 200Km por hora". 

Roberto Carlos perderia a coroa caso não alterasse a letra dessa canção da Jovem Guarda. Além de perder pontos em sua CNH toda vez que cantasse.

Seria uma afronta às leis de trânsito, algo que incitaria nossos jovens a dirigir feito loucos pelas estradas do país.

O politicamente correto não aceitaria isso! 

"Cabeleira do Zezé". 

A marchinha carnavalesca seria excluída dos carnavais Brasil afora, por pressão das entidades que defendem os direitos GLTB.

Nenhum comentário:

Postar um comentário