Assim como no filme
"Obrigado por fumar" um político sugere que o cigarro seja apagado
digitalmente de todos os filmes de Hollywood, fico preocupado que esse levante
conservador que assola o país, faça o mesmo com nossas músicas.
Já pensou:
"Atirei o Pau No
Gato".
Tudo começaria com esta inocente
cantiga, de autoria desconhecida.
Certamente seria alvo a ira das
ONG's que defendem os animais, reivindicando alteração na letra por incitar o
maltrato aos bichanos.
Além que querer investigar a
Dona Chica, que apenas admirou-se com o berro e em nenhum instante fez menção
em defender o animalzinho ou mesmo denunciar seu agressor.
"Pretinho Aleijado".
Tião Carreiro teria problemas
com essa letra.
Começariam alterando seu título
para "O afrodescendente portador de necessidades especiais".
Alvo da ação de duas minorias, a
letra também seria alterada: Porque só o afrodescendente morre? Por que um
portador de necessidades especiais tinha um trabalho subalterno no enredo da
música?
Pior ainda, a letra faz apologia
ao uso de armas e à justiça com as próprias mãos.
ONG's de direitos humanos
protestariam também.
"Boiadeiro de
palavra".
Se a Ministra implicou com a Gi
usando calcinha e sutiã para dobrar o maridão e dele conseguir o que queria,
imaginem o que ela não faria com a letra que conta a história do homem que
raspa o cabelo da esposa, após ela ter cortado as madeixas que ele tanto
gostava?
Tião Carreiro teria sérios
problemas.
"Arapuca".
Outro sertanejo que teria
problemas seria o Trio Parada Dura, nesta canção cheia de detalhes para o
politicamente correto se prender.
1°: Arapuca induz à caça de
animas silvestres.
2°: Era usada pra pegar moça
bonita e mulher casada.
3°: Acaba pegando um "negão".
Duvido que Victor e Léo
regravaria.
"120... 150...
200Km por hora".
Roberto Carlos perderia a coroa
caso não alterasse a letra dessa canção da Jovem Guarda. Além de perder pontos
em sua CNH toda vez que cantasse.
Seria uma afronta às leis de
trânsito, algo que incitaria nossos jovens a dirigir feito loucos pelas
estradas do país.
O politicamente correto não
aceitaria isso!
"Cabeleira do
Zezé".
A marchinha carnavalesca seria
excluída dos carnavais Brasil afora, por pressão das entidades que defendem os
direitos GLTB.
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