domingo, 29 de setembro de 2013

Nos palanques da vida.

Leio que após 14 anos em queda livre, a taxa de analfabetismo no país voltou a subir.

E sempre que falo em analfabetismo não posso deixar de mencionar a revolução que fizemos no ano de 2005 ao criar um novo projeto de EJA em nossa cidade.

Já escrevi em várias oportunidades aqui neste espaço os 3 pilares que sustentavam a nossa ideia: Salas de aula nos bairros, aulas mais curtas, conteúdo e prática diferenciados.

Logo no 1º ano, 6 salas abertas, 3 delas no Bairro da Capelinha.

É com grande orgulho que menciono este projeto por ter sido idealizado por mim, abraçado pelas diretoras e professoras e bancado pelo então Prefeito Itamar Romualdo, para mim certamente um dos 3 melhores projetos de educação do qual tive o prazer de implantar durante a nossa gestão à frente da Educação Ipuanense.

Mas como disse em um evento certa vez (não recordo se de lançamento do projeto, formatura, ou alguma das muitas inaugurações de obras da educação): "Não basta apenas abrir salas de EJA, é preciso fechar a torneira, alfabetizar direito as crianças na idade correta é o primeiro passo para acabar com o analfabetismo na cidade". #fica_a_dica_dilma_e_mercadante.

Nosso projeto seguinte seria um mega programa de alfabetização de crianças em idade escolar, aquelas que já haviam saído das séries destinadas à alfabetização (1° ao 3° ano), bem como – e principalmente - as crianças que ainda estavam nesta fase.

Incluía: Capacitação das professoras alfabetizadoras, contratação de estagiárias para auxiliar as professoras em sala, adoção de metodologia específica, reforço escolar, dentre outras.

Pena que deixei o cargo antes de implantar tal projeto que, por ser algo muito pessoal - e arriscado -, acredito que tenha sido o principal motivo por não ter sido levado a diante.

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