Leio que após 14 anos em queda livre, a taxa
de analfabetismo no país voltou a subir.
E sempre que falo em analfabetismo não posso
deixar de mencionar a revolução que fizemos no ano de 2005 ao criar um novo
projeto de EJA em nossa cidade.
Já escrevi em várias oportunidades aqui
neste espaço os 3 pilares que sustentavam a nossa ideia: Salas de aula nos
bairros, aulas mais curtas, conteúdo e prática diferenciados.
Logo no 1º ano, 6 salas abertas, 3 delas no
Bairro da Capelinha.
É com grande orgulho que menciono este
projeto por ter sido idealizado por mim, abraçado pelas diretoras e professoras
e bancado pelo então Prefeito Itamar Romualdo, para mim certamente um dos 3
melhores projetos de educação do qual tive o prazer de implantar durante a
nossa gestão à frente da Educação Ipuanense.
Mas como disse em um evento certa vez (não
recordo se de lançamento do projeto, formatura, ou alguma das muitas
inaugurações de obras da educação): "Não basta apenas abrir salas de EJA,
é preciso fechar a torneira, alfabetizar direito as crianças na idade correta é
o primeiro passo para acabar com o analfabetismo na
cidade". #fica_a_dica_dilma_e_mercadante.
Nosso projeto seguinte seria um mega
programa de alfabetização de crianças em idade escolar, aquelas que já haviam
saído das séries destinadas à alfabetização (1° ao 3° ano), bem como – e principalmente
- as crianças que ainda estavam nesta fase.
Incluía: Capacitação das professoras
alfabetizadoras, contratação de estagiárias para auxiliar as professoras em
sala, adoção de metodologia específica, reforço escolar, dentre outras.
Pena que deixei o cargo antes de implantar
tal projeto que, por ser algo muito pessoal - e arriscado -, acredito que tenha
sido o principal motivo por não ter sido levado a diante.
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