Já nas minhas primeiras lições de marketing
político, a internet já era vista como um território a ser desbravado.
Aventava-se inúmeras possibilidades do uso dessa ferramenta, contrastado com a
sua, então, pouca utilização.
Na época, redes sociais ainda engatinhavam
no Brasil, e olha que estamos falando de coisa de menos de 10 anos atrás.
Portanto, as ferramentas virtuais eram
sites, blogs e e-mails.
Hoje, com a popularização da internet, cada
vez mais acessível a todos os cidadãos, e o advento das redes sociais, novas
perspectivas começaram a ser pensadas.
Quer nicho melhor para fazer campanha que
uma rede de perfis?
Você posta para seus, suponhamos, 500 amigos
e se 3 compartilharem, outros 1000 diferentes terão acesso. Comentários podem
ter uma abrangência muito maior, pois é atualizado no nosso perfil.
Obama usou as redes sociais de maneira
eficiente nos EUA, tanto que o idealizador desse tipo de marketing do
Presidente Americano esteve ajudando na campanha da Dilma em 2010.
Vejo hoje, com muita satisfação, um
movimento contrário a essa prática.
Corre por aí, na velocidade da internet,
algumas fotos via Feicebuqui do tipo:
- Esta pessoa não quer receber propaganda
política no facebook.
- Diga não à propaganda política no facebook.
- Por favor, não postem propaganda política
para mim no facebook.
E outras mais do tipo!
Trata-se de pessoas que, assim como o
Blogueiro, não quer ser incomodado em seu momento de lazer com propaganda
política.
Não que eu não goste, até gosto e acho que
propaganda tem de ser feita.
Apenas acho muito invasivo, abrir meu perfil
e ver lá dezenas de fotos, sucedidas de centenas de curtições e/ou comentários,
às vezes alguns bate bocas e et céteras.
Eu próprio andei compartilhando fotos dessa
"campanha" pela não propaganda eleitoral no Feicebuqui, e a julgar
pela quantida de pessoas curtindo e compartilhando, acho que a maioria se sente
incomodada com isso.
Tanto que de uns tempos pra cá, a quantidade
de posts relacionados diminuíram. Um ou outro ainda insiste em fazer, talvez
movido pelo espírito do radicalismo, impertinência ou desrespeito. E um
conselho: acho que vocês prejudicam eleitoralmente o candidato.
Por enquanto, estou apenas apagando os posts
do meu perfil, se começar a me dar muito trabalho, vou excluir tais
pessoas mesmo.
Nada contra, só acho que usar o mural do meu
perfil para divulgar um candidato, é a mesma coisa que alguém colar um adesivo
de um candidato no seu carro sem a sua autorização e você fazer propaganda
gratuitamente para ele.
Assim como o adesivo precisa da autorização
expressa do dono do veículo, o mural do Feicebuqui também deveria ser assim.
Então não se deve usar a internet para fazer
campanha?
Claro que deve, mas deve dar o direito de
escolha pra quem quer receber tais informações. Assim como os spans de tão
chatos e ineficazes foram proibidos, esses virais de candidatos também deveriam
ser.
Penso que a melhor maneira para um candidato
evitar que sua ação se torne negativa no ponto de vista de marketing, seja
criar um perfil específico para sua candidatura e nela quem quiser curtir, vai
fazê-lo sabendo que haverá divulgação em seu perfil pessoal.
E a divulgação do meu blog, que faço duas
vezes ao dia, não deveria seguir o mesmo princípio?
Não.
Eu divulgo um link, não o conteúdo (foto,
frases, ...) e esse link você acessa se quiser, se não acessar, você e nem
ninguém da sua lista de amigos, sabe o que tem lá dentro.
Não concordou?
Pode me excluir do seu Feicebuqui, é um direito
seu.
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