Já que a mídia não aborda e os horários eleitorais muito menos, segue nas linhas abaixo, a trajetória que cada um dos dois postulantes
ao cargo máximo da política ipuanense percorreu para chegar até aqui.
A base histórica/científica/jornalística é de tudo aquilo que o Blogueiro viu, ouviu e deduziu nos últimos anos.
Léo Nascimento.
Leonardo Tavares do Nascimento filiou-se ao PPS no ano de 2003, ocasião em
que todos os pré candidatos a Prefeito na eleição de 2004 convidaram-no para
ingressar os quadros de seus partidos.
Inicialmente cotado para Vereador, ele chegou a ser cogitado para Vice, mas teve suas
pretensões tolhidas pela política interna da empresa em que trabalhava, cujo dono e
patrão proibia funcionários de disputarem eleições.
Em 2008, nova tentativa de candidatar-se à vereaça e novante impedido pelo mesmo motivo da eleição anterior.
Chegou em 2012 na condição de candidato preferido do Prefeito Itamar para disputar o
jogo sucessório, vitaminado pela passagem na Secretaria de Saúde.
A preferência do Prefeito pela candidatura de Léo se deu:
- Pela capacidade demonstrada na Saúde de ser um bom gestor público.
- Pela personalidade conciliadora.
- Pelo carisma e por ser uma novidade na vida política, há muito tempo recheada de "mais do mesmo".
Mas a escolha do candidato não seria imposta pelo Cacique maior do partido.
Léo teve que disputar espaço com outros 2 pré candidatos.
Uma pesquisa eleitoral definiria quem seria o candidato situacionista.
A ideia sonhada por Itamar era: 1° e 2° colocados na pesquisa, sairiam candidatos na condição de Prefeito e Vice respectivamente.
A ideia sonhada por Itamar era: 1° e 2° colocados na pesquisa, sairiam candidatos na condição de Prefeito e Vice respectivamente.
Esqueceu apenas de "combinar com os russos".
Foi então que abriram as negociações com o PSDB, que nessas alturas já via naufragar seu projeto de disputar a eleição ao executivo no pleito de 2012. Ficou acordado
que a vaga de vice, ficaria o ex Prefeito Juscelino Maruno.
Novamente os rusos não estavam sabendo do acordo.
Mobilizações políticas chegaram até o Diretório Estadual do partido que decidiu que os Peessedebês ficariam, em Ipuã, unidos às trincheiras oposicionistas.
Ao perder o apoio do PSDB, como já havia perdido anteriormente do PTB, partido de
outro ex aliado preterido na disputa sucessória, os caciques Pepeesses buscaram nos quadros dos partidos da coligação um nome para vice na chapa.
Das 3 opções aventadas, fez-se valer a vontade do candidato a Prefeito pela
Ex Vereadora Rosângela, que estava preparada para sair candidata a vereadora e que agora tem a chance de ser, em caso de vitória, a primeira vice prefeita da história de Ipuã.
Nenê Barriga.
José Francisco de Souza Ávila deve ter tomado um susto quando o xará de
apelido, Nenê Montanher, lhe convidou para ser seu vice na empreitada de 2008.
Tido como certo, o Ex Vice Prefeito Candião foi preterido naquela eleição,
gerando um mal estar inicial que quase culminou em rompimento.
Devidamente enquadrado, o ex fututo candidato a vice aceitaria o papel
coadjuvante naquela eleição para disputar e conseguir uma vaga na Câmara
Municipal.
Pesou na escolha do novo postulante a vice alguns atributos:
- Ser uma novidade política, portanto livre de desgaste.
- Ser um cidadão de caráter e reputação ilibada.
- Ter um elevado poder aquisitivo e contribuir na campanha.
- Ser de uma tradicional família ipuanense que historicamente nunca
demonstrou entusiasmo pela candidatura de Nenê Montanher.
E para ajudar: tinham o mesmo apelido.
Derrotados naquela eleição, acredito que Nenê sequer sonhava em voltar à
vida pública, quando o trágico acidente que vitimou o candidato natural do
partido o projetou na condição de melhor nome dentro dos quadros peemedebistas.
Sua escolha foi quase uma unanimidade.
Até quem sonhava em ser escolhido, acabou resmungando em silêncio sabendo que
pouca, ou nenhuma chance teria numa eventual prévia contra Nenê Barriga.
Talvez isso pesou também na escolha do vice, que apesar da oferta do PSDB
para postular a vice prefeitura e assim unir o partido em torno de sua
candidatura, a escolha recaiu sobre o Presidente da Câmara, Vereador Candião,
que aceitou a condição de vice mais uma vez, apesar do desejo sempre manifesto
de ser ele próprio o candidato a Prefeito.
Repetia-se assim a dobradinha que deu certo uma vez e errado outra: Nenê
Prefeito e Candião Vice, podendo, em caso de vitória, ser a 2ª pessoa com apelido de Nenê a governar Ipuã.
Fazer o que, papel aceita tudo que se escreve diante do que leio vou me ater somente a um destes comentários.
ResponderExcluirQuanto à citação acima referente ao atual prefeito ser de uma família..... que nunca demonstrou entusiasmo pela candidatura de Nenê Montanher, acredito que você vivenciou pouco ou desconheceu os pais e irmãos do atual prefeito e demais parentescos de ambos os laços , acho que sua visão esta focada em um pequeno ângulo de visão.
Mais pense bem antes de publicar, pois informações devem ser para informar verdades e não para manipular opinião própria, Tal conduta talvez se de pelo fato de ser um rapaz ainda incauto.
Fiz campanha com o próprio Nenê Montanher em duas oportunidades e ele mesmo dizia que era uma família em que ele tinha dificuldade de conseguir votos.
ExcluirNão os parentes diretos do hoje Prefeito, mas na família toda de um modo geral.
Não há nada de ofensivo nisso, penso que você que foi incauto lendo meu texto com outros olhos.
E não é informação, é a minha opinião e está baseada em fatos concretos, o que não o impede de me questionar ainda que em um texto publicado há 8 meses