(sec.ta.ris.mo)
sm.
1. Condição ou característica do que é sectário2. Atitude, gesto sectário para com outrem; INTOLERÂNCIA; INTRANSIGÊNCIA
Com base nisso, Ipuã deveria ser considerada a Capital Mundial do Sectarismo.
E não é de hoje.
Desde que me entendo por gente a cidade se divide em dois lados em inúmeros aspectos de sua vida sócio, política e cultural.
Um FlaFlu eterno que já extrapolou o lado da política e alcançou outras esferas, sempre com a mesma ideia tacanha e reducionista do "Se não está de um lado, está do outro".
Como se a vida na cidade limitasse a ter que se decidir por um lado e tornar-se inimigo de morte do outro.
Nos meus tempos de criança, as rivalidades eram: Time do Benê x Time do Véi Genim, Piscina de Cima x Piscina de Baixo, Ávila x Vereador, Centro x Vila, Ipuã x Capelinha.
Na adolescência: Chicote x Conexão.
Na fase adulta: Casa da Dinda x Banzai, Jacaré x Cavalo, 15 x 23.
E tem sido assim em quase tudo.
Na questão do Lar São Vicente de Paulo, novamente 2 lados sem armam para o confronto que, se felizmente ainda não chegou às vias de fato, fazem da internet um terreno fértil para a manipulação de opiniões, para o sensacionalismo, para a sectarização da discussão e pior, para a disseminação do ódio entre os defensores de ambas as partes.
Até quem deveria promover a paz, pois somente ela é capaz de restabelecer a ordem e salvar o Lar São Vicente de Paulo (principal objetivo, porém esquecido), às vezes se esquece da responsabilidade e coloca lenha na fogueira.
Uma fogueira que não precisa mais de lenha.
Aliás, nem precisamos da fogueira.
Precisamos mesmo são de ideias para salvar o Asilo.
E deixe que a Justiça julgue os culpados (se houver culpados e culpa).
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