segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ah se nosso futebol fosse assim...

Fonte: Zero Hora (aqui).


Como em qualquer empresa de ponta, cabe a estes profissionais continuar fazendo da liga um “negócio” maior e mais forte a cada temporada, seja no que se refere a qualidade do jogo, ao interesse dos fans e ao faturamento, hoje de 9 bilhões anuais e com objetivo de chegar aos 25 bilhões até o ano de 2027.
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Outro fator importante foi a identificação de que não era de interesse da liga ter seus jogos mostrados por apenas uma emissora. Hoje em dia, a NFL tem contrato com praticamente todas as grandes redes de TVs abertas (...)

Mas o fator que muitos especialistas acreditam ser a principal razão pelo sucesso da liga de futebol americano é o formato de distribuição dos lucros. Décadas atrás, os donos dos times de mercados maiores e com muito maior poder de arrecadação, abraçaram a ideia de uma sociedade forte entre todas as equipes e apostando na super popularização de uma liga forte num futuro que certamente não viveriam para ver, abriram mão de grande parte de seus ganhos para que numa divisão igualitária, diversas outras equipes passassem de meras participantes a possíveis desafiantes. Times antes pequenos fizeram história, novas rivalidades, dinastias e heróis nasceram e tornaram-se lendas até hoje adoradas. O tiro dos executivos foi certeiro e a liga nunca mais parou de crescer e faturar.

É importante não se esquecer de quem faz o show em campo. Graças a acordos trabalhistas entre a NFL e a associação dos jogadores de futebol americano, há anos os atletas são verdadeiros sócios em boa parte do que a liga arrecada. No último acordo de trabalho entre as partes, por exemplo, ficou estabelecido que pelos próximos dez anos quase 50 por cento de todas as arrecadações da liga com mídias (direitos de TV, rádio e internet) deverão ser pagas aos jogadores em forma de salários e prêmios.
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Fonte: Blog do Juca Kfouri (aqui).

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