domingo, 7 de julho de 2013

Um pouco do próprio veneno.

Acostumado ao ofício de estilingue por quase uma década, o limiar de 2013 trouxe ao PMDB ipuanense - e base aliada - uma nova função: a de ser vidraça.

E olha que nos últimos anos o estilingue trabalhou.

Nas mídias sociais, a atiradeira trabalhou de maneira ininterrupta: Se não tinha carnaval, tome crítica; se tinha mas era considerado ruim, tome críticas; shows mais modestos na Expuã, críticas e o apelido de quermesse; obra inaugurada, minimizada; e a saúde da cidade, alvo das mais acaloradas críticas.

Alguns mais afoitos, não pouparam ofensas ao Prefeito, feitas nas mídias sociais ou de maneira anônima em comentários de post em portal de notícia.

Tudo para deleite da então oposição que não só alimentava a indústria da crítica, como dela se servia para pavimentar a estrada que conduziria a se tornar situação.

E em nenhum instante houve qualquer intervenção de membros da Administração Municipal da época no sentido de ameaçar, vingar ou coagir alguém que escrevera algo desabonador. 

E o PMDB e partidos aliados colheram os frutos desta militância com uma vitória acachapante na eleição do ano passado.

E hoje, com o novo poder municipal, alguns cidadãos insatisfeitos com a realidade atual, entendendo que é bem diferente da que imaginaram que seria; ou pior, da que lhes fora vendida como a nova realidade da cidade em caso de vitória na eleição, usufruem o seu direito de cobrar e criticar.

Fazem tão somente a mesma coisa que sempre foram incitados a fazer anos atrás: criticar, seja em blogs ou nas mídias sociais, o seu descontentamento com certas coisas que acontecem na cidade.

Pessoas que apenas exercem a cidadania e a democracia (principalmente o direito de expressão outrora tão invocado) e que vez por outra sofre com ameaças veladas de possível retaliação ao ato de criticar.

Defendo toda e qualquer manifestação de opinião, desde que nominal, baseada em fatos, coerente, sem ofensas, sem apelações e sem sofismas.

O Blogueiro continua achando cedo para analisar a atual Administração Municipal. Limita-se a alguma análise mais aprofundada apenas de casos esporádicos que, por raros ou absurdos, mereçam a consideração deste modesto signatário.

Mas não recrimina àqueles que o fazem.

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