Acostumado ao ofício de estilingue por quase
uma década, o limiar de 2013 trouxe ao PMDB ipuanense - e base aliada - uma nova
função: a de ser vidraça.
E olha que nos últimos anos o estilingue
trabalhou.
Nas mídias sociais, a atiradeira trabalhou de
maneira ininterrupta: Se não tinha carnaval, tome crítica; se tinha mas era
considerado ruim, tome críticas; shows mais modestos na Expuã, críticas e o
apelido de quermesse; obra inaugurada, minimizada; e a saúde da cidade, alvo
das mais acaloradas críticas.
Alguns mais afoitos, não pouparam ofensas ao
Prefeito, feitas nas mídias sociais ou de maneira anônima em comentários de
post em portal de notícia.
Tudo para deleite da então oposição que não
só alimentava a indústria da crítica, como dela se servia para pavimentar a
estrada que conduziria a se tornar situação.
E em nenhum instante houve qualquer
intervenção de membros da Administração Municipal da época no sentido de
ameaçar, vingar ou coagir alguém que escrevera algo desabonador.
E o PMDB e partidos aliados colheram os
frutos desta militância com uma vitória acachapante na eleição do ano passado.
E hoje, com o novo poder municipal, alguns
cidadãos insatisfeitos com a realidade atual, entendendo que é bem diferente da
que imaginaram que seria; ou pior, da que lhes fora vendida como a nova
realidade da cidade em caso de vitória na eleição, usufruem o seu direito de
cobrar e criticar.
Fazem tão somente a mesma coisa que sempre
foram incitados a fazer anos atrás: criticar, seja em blogs ou nas
mídias sociais, o seu descontentamento com certas coisas que acontecem na
cidade.
Pessoas que apenas exercem a cidadania e a
democracia (principalmente o direito de expressão outrora tão invocado) e que
vez por outra sofre com ameaças veladas de possível retaliação ao ato de
criticar.
Defendo toda e qualquer manifestação de
opinião, desde que nominal, baseada em fatos, coerente, sem ofensas, sem
apelações e sem sofismas.
O Blogueiro continua achando cedo para
analisar a atual Administração Municipal. Limita-se a alguma análise mais
aprofundada apenas de casos esporádicos que, por raros ou absurdos, mereçam a
consideração deste modesto signatário.
Mas não recrimina àqueles que o fazem.
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