Analisando a polêmica sobre a distribuição
dos royalties do petróleo não dá pra não comparar.
Também nossa cidade já foi agraciada com o recebimento de impostos originados
de uma grande empresa multinacional.
Como também nosso município perdeu tal
recurso quando a referida empresa optou por usar uma brecha na falida lei
fiscal brasileira, tributando seus produtos em unidade Estado vizinho cujo ICMS
é mais barato.
A diferença é que no RJ a questão envolve a
legislação federal, e não a vontade da empresa.
O Rio de Janeiro já promoveu cortes e alega que Copa e Jogos Olímpicos ficarão
prejudicados caso a distribuição não seja melhor aos estados produtores.
Na nossa cidade a saída foi um exaustivo diálogo.
Não sem antes alguma retaliação por parte da
Prefeitura, como a cobrança de IPTU da referida empresa que, a bem da verdade,
não significou nada perto dos milhões que a tal jogada fiscal economizou nos
cofres da empresa.
Embora muita gente por aí afirme, mentirosamente, que a tal empresa retirou os
impostos da cidade em razão da cobrança de IPTU, a verdade é que o IPTU foi uma
medida de retaliação pela retirada dos impostos.
Com isso, a cidade arrecadou algumas dezenas de milhares de reais anuais, para
compensar o mais de milhão, também anual, que perdeu com a atitude legal, porém
imoral, da referida empresa.
No Rio de Janeiro a polêmica foi parar nas mãos de Dona Dilma que vetou o novo
projeto que "prejudica" Estados produtores de petróleo, cujo veto já
foi derrubado pelo Congresso.
Aqui em Ipuã, a partir deste ano, o erário municipal voltou a receber de aquilo
que lhe é de direito. Produzido e tributado em nosso município.
Não entendi porque Ipuã voltou a receber o que lhe é de direito. A multinacional voltou a tributar em Ipuã (resolveu não economizar utilizando-se dos termos da brecha), ou saiu uma nova legislação que não estou sabendo?
ResponderExcluir"Na nossa cidade a saída foi um exaustivo diálogo."
ExcluirTá no texto, nas entrelinhas...