Ipuanense de coração.
Jogador de futebol amador no Santana FC, nos idos dos anos 70.
Cantor e músico (violão, piano e teclado), solo ou acompanhado (nos bailes na Lira Santanense).
Ativista social, presidiu o Rotary Club local.
Ativista político: articulista no jornal A Voz Ipuanense.
Candidato a vereador em 2000 (e sempre digo que faltou apenas ele para aquela legislatura ser perfeita).
Muitas facetas, muitas denominações: Carlos Franco, Carlão Solano, Carlão Cabelo,...
Carlão de boas histórias.
Carlão de boa prosa.
Uma amizade inusitada. Se duas décadas e meia nos separava, o parentesco meu com sua esposa (Prima Lu) e uma série de afinidades (da música à política) nos unia.
Amizade consolidade em prosas; eu, ele e a Lu, no alpendre da casa até tarde da noite.
Nos últimos anos, mais recluso, eu o encontrava apenas nas poucas vezes em que lhe fazia visitas.
Tentava lhe convencer da falta que seus amigos tinham dele no convívio social.
Sem sucesso.
Hoje veio a notícia, no meio da tarde, sem que eu esperasse (aliás, como são as notícias desta natureza).
A família perdeu um ente querido; a cidade, um grande cidadão.
Eu perdi um grande amigo.
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