sábado, 23 de março de 2013

Ipuanense de coração.

Jogador de futebol amador no Santana FC, nos idos dos anos 70.

Cantor e músico (violão, piano e teclado), solo ou acompanhado (nos bailes na Lira Santanense).

Ativista social, presidiu o Rotary Club local.

Ativista político: articulista no jornal A Voz Ipuanense.

Candidato a vereador em 2000 (e sempre digo que faltou apenas ele para aquela legislatura ser perfeita).

Muitas facetas, muitas denominações: Carlos Franco, Carlão Solano, Carlão Cabelo,...

Carlão de boas histórias.

Carlão de boa prosa.

Uma amizade inusitada. Se duas décadas e meia nos separava, o parentesco meu com sua esposa (Prima Lu) e uma série de afinidades (da música à política) nos unia.

Amizade consolidade em prosas; eu, ele e a Lu, no alpendre da casa até tarde da noite.

Nos últimos anos, mais recluso, eu o encontrava apenas nas poucas vezes em que lhe fazia visitas.

Tentava lhe convencer da falta que seus amigos tinham dele no convívio social.

Sem sucesso.

Hoje veio a notícia, no meio da tarde, sem que eu esperasse (aliás, como são as notícias desta natureza).

A família perdeu um ente querido; a cidade, um grande cidadão.

Eu perdi um grande amigo.

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