sábado, 2 de março de 2013

Com o lápis na mão.

4ª série, último ano do antigo primário.

A escola era a Vereador Alberto Conrado e o ano, Mil Novecentos e Deixa Pra Lá.

Minha professora chamava-se Marli. Não era de Ipuã, era de São Joaquim da Barra.

Foi a primeira professora que tive, a "cortar" dos alunos o uso do "Tia" como pronome de tratamento usado para professoras do primário.

Certamente já nos preparando para as séries vindouras (5ª - 8ª) quando "Tia" é extirpado do vocabulário discente.

Nós a chamaríamos por Professora ou por Dona Marli.

Por alguma razão, destas sem muita explicação, houve uma simpatia mútua entre mim e ela. Estreitada pelo fato do marido dela ser rotariano e como meu pai também era, sempre se encontravam em reuniões do Rotary em Ipuã ou São Joaquim da Barra.

Recordo que certa vez meu pai chegou em casa vindo de uma reunião do Rotary e ao ser perguntado pela minha mãe sobre a quantidade de pessoas na reunião, ele respondeu dizendo alguns nomes e fechou dizendo:

- E o marido da professora.

Durante aquele ano todo, o companheiro de Rotary da cidade vizinha ficou apelidado em minha casa como "o marido da professora".

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