quarta-feira, 23 de julho de 2014

O texto que não foi ao ar.

Revirando os arquivos digitais, o Blogueiro encontrou um texto que não foi ao ar.

Não sei se porque achei piegas, não sei se esqueci, não sei se houve algum outro motivo.

Mas trata-se de um texto de 2 anos atrás, em plena eleição municipal.

Curiosamente, nada a ver com política, então tema principal do Blog naquela ocasião.

Mas um texto carregado de subjetividade.

Alterei apenas algumas coisas que hoje se fazem necessárias. Nada que faça perder o sentido.

E tal como escrito há 2 anos, continua sem título.

Fosse hoje, seria algo do tipo: Voto dos homens é como pasta de dente.

Ou coisa parecida.

Segue abaixo o texto:


O que você pensa sobre mim não vai mudar quem eu sou, mas pode mudar a minha opinião sobre você”.

Houseniano de 7 costados, a frase acima é a bússola que aponta o caminho a este pegureiro virtual.

Há, no entanto, pessoas cujas opiniões são para mim de extrema importância. A tal ponto de rever minhas próprias convicções e delas abrir mão.

Uma destas, manifestou-se dias atrás. Com a voz mais doce do mundo, a melhor personificação do clássico de Nabokov, me disse com gentil descortesia: “Quero menos política e mais você neste Blog”.

Ora pois, como não atender ao pedido de uma musa inspiradora, que tal qual as Tágides Camonianas, vêm ao meu ouvido soprar “um som alto e sublimado”.

Num mundo poético, ela seria a minha Santanágide, ordenada por Phebo para, emergindo das águas do Córrego Santana, inspirar este pobre escriba eletrônico.

Como posso resistir a tal pedido? Não tem como, pedido dela é ordem.

Esqueço de tudo o que há 3 meses está no consciente coletivo desta cidade: guerra de bandeiras, adesivos, comícios, números, bichos, santinhos (ou seriam diabinhos?)...

Tudo isso estará fora de mim a partir de hoje.

Não falo mais de eleição e pronto! Apenas no domingo dia 07/10, comentando e parabenizando pela vitória, o prefeito eleito. Seja ele quem for!

Salvo alguma excepcionalidade justificável que, neste caso, tenho certeza que dela receberei um habeas corpus para poder falar sobre a política ipuanense.

No que aproveito para avisar aos candidatos de Ipuã e região: vocês querem nossos votos? Conquistem o dela primeiro, caras pálidas.

Nossos votos serão para vocês uma consequência, um mero apêndice, um brinde que virá com o voto dela. Uma espécie de pasta de dente que vem com a escova colgate que a gente compra no supermercado.

Até porque o poder de decisão é delas, não nosso. Desde sempre!!!

Isso está inclusive sacramentado pelo artigo 1°, parágrafo único, do código eleitoral do Homem Viniciniano: “O resultado da eleição será decidido pelas mulheres deste país”.
Seja pelo voto direto delas, que é maioria, seja pelo poder de influência que exercem sobre nós, pobres babacas.

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994.
Blog rumo à 1000ª postagem!

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