quinta-feira, 24 de julho de 2014

Ariano Suassuna.

Pouco a pouco estamos perdendo os grandes contadores de "causos" deste século.

No começo do ano, Gabriel Garcia Márquez, prêmio nobel de literatura em 1982 e autor do livro de cabeceira do blogueiro, "100 anos de solidão".

Recentemente, João Ubaldo Ribeiro, imortal da Academia Brasileira de Letras, cuja obra o blogueiro revela sua ignorância por desconhecer, limitando apenas a ter sido leitor de sua coluna no jornal "O Estados de SP" no final dos anos 90.

E ontem, mestre Ariano Suassuna foi encontrar-se com a Compadecida, a quem ele dedicou um Auto inteirinho, e que após encenações históricas, foi imortalizado na TV e no cinema em uma produção maravilhosa.

Uma obra caracterizada pela criticidade e denúncia da política e sociedade brasileira da primeira metade do século XX, de maneira cômica e realista.

Ariano Suassuna já foi indicado pela Comissão do Senado em 2012 para ser laureado pelo nobel (assim como João Ubaldo em 2010), que só não veio porque, se dificilmente a academia olha para autores da última flor do Lácio, imagine então para autores da última flor do Lácio abaixo da linha do Equador.

Só posso lamentar pela Academia a chance perdida.

Dos muitos causos, abaixo dois selecionados.

O primeiro, o que ele mas me fez rir. E o segundo, um pouco da personalidade deste genial escritor que vai deixar saudades.

Para quem não conhece o escritor, segue um belo cartão de visitas. 





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995.
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