domingo, 9 de março de 2014

Nos palanques da vida.

A notícias política da semana foi o rompimento político de um vereador da base aliada com a atual Administração.

Certamente as opiniões que se sucederam à sua atitude se dividiram entre aqueles que apoiaram e aqueles que rejeitaram sua atitude.

Caberá a ele, o vereador, fazer a somatória e ver o saldo disso tudo.

Eu me abstive de comentar sobre sua atitude por duas razões:

1. Por tratar-se de uma opinião de foro íntimo, apesar de ser uma opinião de foro íntimo de uma pessoa pública, portanto com consequências para os destinos políticos de nossa cidade. Mas não achei, pelo menos no calor do momento, oportuno, teorizar ou conjecturar minha opinião sobre o assunto.

Que espero fazê-lo em momento mais oportuno.

2. Porque eu também já tomei atitude semelhante.

Corria o ano de 2002, e o grupo político pelo qual fomos eleitos não tinha mais a mesma união dos tempos de começo de mandato.

Atritos, choques de vaidades e, no meu caso, incompatibilidade de gênios e diferenças de opiniões não muito bem vistas, provocou um desgaste que culminou com a minha saída das fileiras situacionistas e mais tarde do partido, que era base de apoio à Administração.

Somou-se a isso a recusa em aceitar meu projeto de lei da meia entrada, indo nas mais altas instâncias jurídicas para anulá-lo e a má administração que, no meu julgamento, estava sendo realizada na cidade naquele momento.

Primeiro eu me afastei do grupo, avisei os demais pares e fiz uma declaração oficial na Câmara tempos depois.

Por sinal na mesma cadeira em que hoje senta o vereador que acaba de romper com a Administração.

Apesar de ser cético com estas coisas, pelo bem ou pelo mal, sugiro um bom exorcismo naquele assento.

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