No princípio era o Orkut...
E como ele uma infinidade de jogos e
correntes.
Não aqueles jogos eletrônicos, mas jogos
tipo "dá um beijo ou um pedala Robinho na pessoa que te enviou esta
mensagem?". E tantos outros.
E as correntes que afirmavam que se fossem
quebradas, coisas horríveis aconteceriam com quem não a repassou.
Confesso que muito mais que meu ceticismo, a
chatice que achava aquelas correntes, me impediu de repassá-las e nem por isso
entendo que os sortilégios que se seguirão foi em decorrência do meu
desrespeito. Aliás, foram poucos comparados aos alertas que a corrente fazia.
Aí veio o Feicebuqui e com ele novas formas
de interação.
A novidade da vez são os desafios.
Tenho visto vídeos postados com pessoas
desafiadas a entornar goela abaixo vários ml de cerveja e ao término, desafiar
outros a fazer o mesmo.
Por favor não me desafiem, se eu virar que
seja 1 mísero copo americano o vídeo rapidamente virará meme na internet, quem
sabe até vá parar no próximo filme do Jackass.
Outro desafio, com todo respeito aos
desafiados do desafio anteriormente citado, que me parece mais interessante,
consiste em pedir às pessoas que postem um poema favorito em menos de 24h sob o
risco de ter que pagar 1 livro para o desafiante.
E mais que depressa, o feicebuqui é povoado
por poesias.
Até quem não gosta de poesia se vira para
achar alguma que lhe sirva para não pagar um livro.
Ainda não conheço alguém que tenha perdido e
pago o tal livro, nem alguém que cobre caso vença a "aposta", mas
tenho visto muita poesia conferindo um lirismo sem igual ao feicebuqui.
Talvez poesia seja igual música, todos nós
temos alguma que marcou algum momento de nossas vidas.
Tenho respondido ao desafio com 3 poesias
basicamente: "Da eterna procura" de Mário Quintana, "Soneto do
amor total" de Vinícius de Moraes e "O amor é fogo que arde sem se
ver" de Camões.
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