domingo, 23 de março de 2014

Nos palanques da vida.

Episódio de hoje: Pescaria esportiva.

Quando Diretor do Depto de Educação, fui durante 2 anos responsável também pela Cultura e Esporte.

E foi nesta época que ajudei a organizar o campeonato de pesca esportiva.

A bem da verdade a ideia não foi minha, mas do então Prefeito que não sei em qual cidade havia visto algo assim e resolveu experimentar.

"Não vai dar certo", pensei eu na solidão do meu gabinete.

Mas no cargo em que eu estava, minha função era fazer de tudo para a ideia dar certo.

Recordo que na manhã do primeiro campeonato de pesca fui acordado logo cedo com a notícia de que uma meia dúzia de baderneiros havia desrespeitado as regras do evento, que só permitiria pesca de pessoas cadastradas previamente, e sem a menor cerimônia, começaram a pescar incitando outros a fazerem o mesmo.

Nem assim estes arruaceiros conseguiram estragar o evento, que foi um sucesso.

A lagoa do clube ficou simplesmente tomada de pessoas e a festa ficou muito melhor do que havíamos planejado e principalmente, do que eu imaginava que seria.

Emissoras de rádio e TV de cidades vizinhas vieram cobrir o evento. Evento aliás que se espalhou para cidades como Guaíra e São Joaquim da Barra nos anos seguintes.

E a pesca que antes do sucesso era tratada como chacota pela pretensa elite social hipócrita desta cidade, que achava um absurdo um evento destes em Ipuã, acabou se firmando como evento oficial, a ponto de ser promessa de campanha, soltar peixes 3 vezes ao ano na lagoa.

Este ano já soltaram peixes uma vez (ano passado foram apenas 2) tem tudo para repetir o sucesso dos anos anteriores.

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