Hoje, dia Internacional das Mulheres, a
série a série "Com o giz/lápis na mão" se rende a elas, as rainhas do
universo docente.
Que nenhum machista se atreva a enfrentar a
carreira mais feminina de todas: a docência.
Se nos primórdios da nossa ignorância,
quando o homem (ainda neandertal) impedia sua mulher de "trabalhar
fora", pois isso feria sua masculinidade e o achincalhava perante a
sociedade, apenas a carreira de professora sobrevivia a esta treva machista.
Mulheres como professoras sempre passaram
incólumes pelo rótulo de "aquela mulher trabalha fora" que tanto
horrorizava os puritanos do Brasil nas primeiras décadas (e até meados) do
século XX.
Aliás, as professoras promoviam um evento
contrário, pois faziam seus maridos serem rotulados como bem afortunados, pois
não raro falava-se com ares de inveja quando viam um marido de professora:
"Aquele homem é casado com uma professora".
Aí vieram os anos 60 e a mulherada resolveu
tacar fogo nos sutiãs.
E, na luta de gêneros, a era Medieval deu
lugar à Renascença.
Convivi e convivo diariamente com mulheres
na carreira docente: elas são alunas, colegas de trabalho, chefes (ou chefas,
como a Chefa Maior do país gosta que chame).
E curioso como ser chefiado por mulheres nos
faz, a nós ogros, ficarmos mais educados, melhor vestidos, mais comportados...
Nosso desejo por aceitação é maior quando
temos uma mulher na chefia.
Até nos invariáveis "fumos", é bem
melhor que seja de uma chefa.
Enfim, filosofei muito.
Queria mesmo apenas dizer que desejo do
fundo do meu coração que a carreira docente continue sendo a mais feminina das
carreiras, seja pelo costume, seja pelo charme que elas trazem, seja pela
competência inata delas.
Não vou dizer parabéns pelo teu dia
mulherada, vou dizer muito obrigado.
Vocês fazem minha profissão muito mais
agradável de ser exercida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário