sábado, 8 de março de 2014

Com o giz/lápis na mão.

Hoje, dia Internacional das Mulheres, a série a série "Com o giz/lápis na mão" se rende a elas, as rainhas do universo docente.

Que nenhum machista se atreva a enfrentar a carreira mais feminina de todas: a docência.

Se nos primórdios da nossa ignorância, quando o homem (ainda neandertal) impedia sua mulher de "trabalhar fora", pois isso feria sua masculinidade e o achincalhava perante a sociedade, apenas a carreira de professora sobrevivia a esta treva machista.

Mulheres como professoras sempre passaram incólumes pelo rótulo de "aquela mulher trabalha fora" que tanto horrorizava os puritanos do Brasil nas primeiras décadas (e até meados) do século XX.

Aliás, as professoras promoviam um evento contrário, pois faziam seus maridos serem rotulados como bem afortunados, pois não raro falava-se com ares de inveja quando viam um marido de professora: "Aquele homem é casado com uma professora".

Aí vieram os anos 60 e a mulherada resolveu tacar fogo nos sutiãs.

E, na luta de gêneros, a era Medieval deu lugar à Renascença.

Convivi e convivo diariamente com mulheres na carreira docente: elas são alunas, colegas de trabalho, chefes (ou chefas, como a Chefa Maior do país gosta que chame).

E curioso como ser chefiado por mulheres nos faz, a nós ogros, ficarmos mais educados, melhor vestidos, mais comportados...

Nosso desejo por aceitação é maior quando temos uma mulher na chefia.

Até nos invariáveis "fumos", é bem melhor que seja de uma chefa.

Enfim, filosofei muito.

Queria mesmo apenas dizer que desejo do fundo do meu coração que a carreira docente continue sendo a mais feminina das carreiras, seja pelo costume, seja pelo charme que elas trazem, seja pela competência inata delas.

Não vou dizer parabéns pelo teu dia mulherada, vou dizer muito obrigado.

Vocês fazem minha profissão muito mais agradável de ser exercida.

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