quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Para apanhar de todos os lados.

Claro que posso estar errado, mas...

O Brasil não vai virar Nazista. Nem Comunista.



1. Não acho que Bolsonaro seja Nazi-Fascista.

Por vezes Bolsonaro é chamado de Nazista, outras vezes de Fascista, mostra bem como as pessoas que assim o denomina não sabem sequer diferenciar os dois regimes, quanto mais atribuir a Bolsonaro, a adesão a um ou outro.

Bolsonaro tem ideias retrógradas, defende ditaduras de Direita, idolatra torturador, minimiza os fatos acontecidos durante a Ditadura Militar Brasileira, e muito mais coisas que eu, pessoalmente, execro.

Mas daí a ser classificado como Nazista ou Fascista, existe uma distancia enorme. Ou pior, uma vez eleito, o Brasil se tornará um Estado Totalitário de Direita à exemplo da Alemanha ou Itália pós I Guerra Mundial.


2. Não acho que Haddad seja Socialista ou Comunista.

Por vezes Haddad é chamado de Comunista, outras vezes de Socialista, mostra bem como as pessoas que assim o denomina não sabem sequer diferenciar os dois regimes, quanto mais atribuir a Haddad, a adesão a um ou outro.

Haddad tem ideias contraditórias ao defender ditaduras de esquerda na América do Sul. minimiza o que acontece na Venezuela, se mostra incapaz de criticar ditador amigo e minimiza regimes como Cuba, que eu, pessoalmente, execro.

Mas daí a ser classificado como Comunista ou Socialista, existe uma distancia enorme. Ou pior, uma vez eleito, o Brasil se tornará um Regime Comunista.

Notaram a semelhança dos textos? Pois é, ambos partidários usam os mesmos argumentos falaciosos para que seus militantes continuem a propagar argumentos que induzam o eleitor ao medo ou ao ódio.

É uma eleição que ao invés de olhar para frente, olha para trás.

E para o lado.

Triste Brasil que assiste a um 2º turno onde os dois candidatos se alimentam desses discursos para angariar votos.

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