domingo, 28 de outubro de 2018

E Bolsonaro é o novo Presidente do Brasil.

Deu o esperado: Bolsonaro Presidente.

Desde que abriram as urnas do 1º turno, sua vitória virou questão de tempo, e a eleição em 2º turno, uma mera formalidade.

A ascensão do Capitão reformado, de Deputado Federal do Baixo Clero a Presidente, é digna de aplauso.

Com um partido nanico, 8s de tempo de TV (o mesmo tempo em que um peão para em um boi, ele pedia votos a Presidente), sem coligações, esfaqueado no meio das eleições, não aceitando participar de debates e fazendo campanha usando lives em sua casa, Bolsonaro se elegeu sem precisar fazer muita campanha.

Campanha mesmo, só no 2º turno, quando finalmente contratou marqueteiro e conferiu alguma organização estrutural em sua campanha que até então, era feita basicamente de maneira amadora por filhos e pessoas muito próximas.

Mas essa campanha profissional no 2º turno foi só para consolidar a vitória que, a bem da verdade, aconteceu no 1º turno. O 2º foi uma formalidade, apenas para cumprir tabela e atender à legislação.

Nem em seus maiores sonhos, Haddad imaginou tirar uma diferença de quase 18 milhões de votos.

Bolsonaro terá agora a difícil missão de trocar o estilingue pela vidraça.

Criticar Kit Gay, Cotas, Desarmamento, defender Regime Militar e falar do Champinha agora terão de ser substituídos por ações que levem saúde, estudo, comida, emprego, lazer, cultura e muito mais, aos lares Brasileiros.

E é aí que a porca torce o rabo.

Tem a desvantagem de, de fato nunca ter tido experiência e, na minha modesta opinião, nem capacidade, administrativa.

Não acho que irá implantar a Ditadura, não acho que seremos um Governo Militar nem acho que ele fará 10% das bravatas que anunciava na Luciana Gimenes e que o projetou nacionalmente. Acho, e um ACHO bem, grande, que será um mau Presidente, deixando de atender aos cidadãos em suas condições básicas.

Mas isso eu só posso especular, jamais afirmaria que estou certo.

Porém, Bolsonaro tem uma grande vantagem: a de ter chegado onde chegou sozinho, sem o apoio de partidos conhecidos pelo fisiologismo, como aconteceu com todos os que o antecederam.

E isso é uma bela vantagem, pois desde a redemocratização, quem quis se eleger teve que vender sua alma ao Diabo. O Capitão fala em negociar com as bancadas e não com os partidos, o que pode desarticular partidos conhecidos pelo toma lá dá cá como o PMDB e o centrão.

Prefiro ser otimista e acreditar que, mesmo em um eventual mau governo, ao menos essa estrutura viciada de nossa política comece a mudar.

E torço, torço muito para estar errado e Bolsonaro fazer um bom Governo.

Seria ruim para o país ele ser uma mau Presidente, e péssimo para um tanto de gente que deveria desculpas a muitos de nós.

Boa sorte Capitão.

Um comentário:

  1. Concordo com vc, porém prefiro muito acreditar que sim na medida do possível ele será um bom presidente, acredito que ele terá que negociar muito e muito com as bancadas. Em 4 anos é pouco para mudar um país que a décadas está mergulhado na corrupção e dívidas, mas só o fato de saber que pelo menos teremos dignidade em combater fortemente os corruptos da muito alívio. Nós brasileiros temos que torcer para que ele seja bom afinal estamos no mesmo barco e que ele realmente una nosso país é de união, amor, respeito e coragem que precisamos!

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