sábado, 16 de junho de 2018

Minha história em Copas do Mundo - 7ª Parte.

Ipuã, 2006...

Quase um trintão, Diretor do Departamento de Educação em Ipuã, e desiludido com a Seleção.

Era visível que aquele time sofria com ingerência de patrocinadores de lobbies de empresários.

Notícias sobre o comportamento de atletas me revoltava e eu acabei não torcendo para a Seleção naquela Copa.

Ronaldo fumava charuto e bebia guaraná dizendo aos mais jovens para não se matar tanto, Cafu escalado apenas para bater recordes, Roberto Carlos horroroso, etc... 

Desiludido que estava, não me preocupava em torcer. Cheguei a dispensar funcionários do trabalho no dia de jogos muito antes do horário fixado pelo Prefeito e ficar sozinho no Departamento atendendo ligações e eventuais cidadãos até o jogo começar.

Continuei com o hábito de assistir aos jogos na casa de amigos, inclusive a final onde pude estar em 3 casas diferentes ao longo do jogo, prorrogação e penalidades.

O fuzuê pós jogo acontecia na praça matriz, concentração para as comemorações e, acreditem, mesmo na desclassificação.

Minhas críticas se confirmaram quando da desclassificação para a França (sempre ela) e ao término do jogo, Robinho correu para dar beijo no rosto de Zidane.

Foi demais para mim.

Aquele foi o jogo em que um único jogador conseguiu ser o maior diferencial da partida, com rendimento muito acima de todos os demais, em uma Copa do Mundo.

Zidane naquele dia confirmou o patamar de gênio. Deu chapéu no Ronaldo, deu passes, ajudou no gol, só não fez chover.

De bom naquela Copa, apenas os gols do Ronaldo, se tornando o maior artilheiro de uma Copa do Mundo, até 2014.

Na final eu torci para a França e ela perdeu para a Itália.

Sou pé frio mesmo.

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