sexta-feira, 15 de junho de 2018

Minha história em Copas do Mundo - 6ª Parte.

Ipuã, 2002...

Adulto, já formado em História, Vereador, Professor no Ávila, e ainda apaixonado pela Seleção.

Botava é naquele time que começou claudicante nas eliminatórias (que recordo com muita alegria por ser justamente o período de campanha eleitoral em 2000) mas que engrenou na competição.

Seria a redenção de Ronaldo e a coroação do técnico Felipão, que com a família Scolari se tornaria exemplo de treinador moderno e inteligente, até 2014...

Mas naquela época deu certo, embalados pela música do Zeca Pagodinho, "Deixa a vida me levar".

Foi uma Copa diferente, de madrugada (por causa do fuso horário do Japão e Coreia do Sul, locais dos jogos), era difícil assar carne e beber cerveja naqueles horários.

Cada jogo, eu assistia com os amigos na casa de algum deles. Como em 1986 meus pais faziam.

Das lembranças familiares, recordo com saudades de ter ido até Guaíra assistir na casa de um Tio que me convidara, ao jogo Brasil x Inglaterra às 03:30 da matina.

Cochilei parte do jogo, bebi café com leite e vibrei com a vitória brasileira.

A final eu assisti na oficina de radiadores de um amigo, uma turma grande vibrando com as jogadas.

Quando Ronaldo, Fenômeno, fez o 1º eu comentei: "O Brasil volta a marcar um gol em uma final de Copa do Mundo após 32 anos".

Todos pararam para pensar e se tocaram: em 70 o Brasil venceu a Itália na final por 4 x 1, mas em 94 foi 0 x 0 e 98 0 x 3 para a França.

Não tinha como perder.

Ronaldo fez mais um e então comemorei meu 2º Campeonato de Copa do Mundo.

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