quinta-feira, 14 de junho de 2018

Minha história em Copas do Mundo - 5ª Parte.

Ipuã, 1998...

Adulto, faculdade, achando que o mundo era pequeno demais para mim, cursando História e querendo mudar a política Ipuanense.

E uma Seleção favoritaça ao caneco.

Muitos jogadores da Copa passada, reforçada por atletas de alto nível sob a liderança no ataque daquele que viria a ser o maior artilheiro das Copas, até 2014.

Ronaldo que não entrou em campo em 94, por teimosia do treinador, foi o grande astro daquela Copa. 

O clima na cidade foi dos mais legais: ruas pintadas, enfeites diversos, bares passando os jogos, e caminhão com som agitando o pós jogo da Seleção.

Novamente a Rider dava show nas propagandas (feitas pela W Brasil), sobretudo com a música "Paris" de Carmem Miranda, usada na Copa da França nos anos 30. (aqui).

E a Globo esbanjava novidades, mostrando a história e a cultura da França nos finais das noites de domingo.

Em uma festa pós jogo em Ipuã, eu inventei de pegar aquele final de rolo de papel higiênico, encher com papel machê e colocar pavio de foguete. Acendia e jogava no meio da aglomeração que, vendo um artefato maciço cilíndrico com pavio, corriam de medo abrindo clarões de gente na multidão.

Naquela Copa eu para provocar os outros, falava que torcia para a Dinamarca. Cheguei a pintar o rosto e fazer um broche de miçanga (moda na época) com as bandeira daquele país.

No jogo Brasil e Dinamarca mantive a mentirinha, e o Brasil passou sem dó.

Assisti à semifinal contra a Holanda em Uberaba/MG (dava sorte assistir semi contra a Holanda em cidades do Triangulo Mineiro).

E a final no antigo Bar do Beto, na orla da lagoa.

Zidane não teve dó e a França venceu com merecida justiça. 

Depois soubemos da convulsão do Ronaldo e tudo mais. Então vieram as especulações de Copa vendida.

Nada disso, perdemos aquela Copa na bola e para um gênio do futebol Mundial.

Foi minha primeira Copa perdida sem chorar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário