domingo, 15 de junho de 2014

Nos palanques da vida.

Semana passada comentei sobre os Prefeitos de nossa cidade que tiveram a sorte de estar no exercícios de seus mandatos nos anos em que nossa Seleção Canarinho sagrou-se campeã.

Pois segue abaixo a lista dos Prefeitos "pés frios", aqueles cuja Seleção Brasileira tinha tudo pra ser campeã (seja pelo bom time que tinha ou por defender o título ou ainda, por ter chegado na disputa final e ficado com a vice colocação) e não foi. 

1950: Antônio Crisóstomo Coimbra.

A Seleção Brasileira disputava a Copa em casa.

Na final contra o Uruguai, no recém construído Maracanã, bastava o empate para levantarmos nosso 1º mundial.

Saímos na frente, mas o Uruguai empatou.

Faltando 5 minutos, todas as autoridades já se dirigiam ao palco para a cerimônia de entrega da taça à Seleção Brasileira e... Ghiggia calava o Maracanã que até hoje chora aquela final.

Como chorou o país naquele dia. Inclusive o recém criado município de Ipuã que contava naquela ocasião com pouco mais de 1 ano de vida.

1966: Pedro Martins do Vale.

O Brasil era, e ainda é, o Bi Campeão de fato (2 títulos na sequência).

Defendia o tri na terra da Rainha.

Surpreendido pelo time de Portugal, com a genialidade de Eusébio que conseguiu superar Pelé naquele ano. Com méritos.

1974: Francisco Martiniano de Andrade Junqueira.

O Brasil se sagrava Tri no México na Copa de 70 e disputava a Copa de 74 com ares de favorito.

O time liderado por Rivelino não foi páreo para a Laranja Mecânica da Holanda, com seu futebol envolvente venceu por 2 x 0, mas um 2 x 0 categórico, daqueles que convence quem perdeu e quem ganhou sobre quem foi pior e quem foi melhor na partida.

1982: Nivaldo Silva.

A melhor Seleção Brasileira desde 1970.

Sócrates, Zico, Falcão, Júnior e Cia encantaram o país com o futebol há muito tempo não visto em nossa Seleção.

Mas... Havia um Paolo Rossi no meio do caminho.

E não só isso: Toninho Cerezo que fez lambança e Telê Santana que além de não o sacar (visivelmente sem condições psicológicas após a falha), não soube segurar o empate que bastava para a Seleção avançar na competição. Mandou o time atacar quando o correto, naquele caso, era recuar.

1998: Juscelino Maruno.

2ª final consecutiva em Copa do Mundo, o que na nossa Seleção não acontecia havia 36 anos!

O Brasil era o atual campeão e disputaria a finalíssima com a dona da casa, a França.

Com uma arrancada no mata mata o Brasil se credenciou ao título a cada jogo, sobretudo na semi final contra a Holanda.

Mas a dona da casa tinha um gênio chamado Zidane.

Resumo da ópera: 3 x 0. Uma diferença que não acontecia em final havia 28 anos (Brasil 4 x 1 Itália, em 70 no México).

2006: Itamar Romualdo.

Além da Alemanha (82, 86 e 90), apenas o Brasil chegou em 3 finais consecutivas (94, 98 e 2002), com a vantagem de ter vencido 2 (94 e 02), enquanto a Alemanha apenas 1 (90).

A Copa de 2006 seria a Copa dos recordes: Seleção seria a única a disputar 4 finais seguidas, Cafu o único a disputar 4 finais seguidas (já era o único a disputar 3) e recordista em nº de jogos em Copas do Mundo, Ronaldo o maior artilheiro da competição, Brasil o maior vencedor disparado.

O Brasil caiu nas quartas de final, de novo contra a França, de novo com Zidane matando o jogo.

2014: José Francisco de Souza Ávila.

Brasil favorito por jogar em casa e pela boa campanha na Copa das Confederações.

O Prefeito Nenê Barriga poderá entrar tanto na lista dos Prefeitos da semana passada, como nos da lista de hoje.

Aguardemos.

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958.

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