Alertado por um primo sobre a matéria da
Época desta semana, trazendo um perfil da decadência do cantor Belchior, que
mais uma vez se vê envolto a problemas de natureza financeira agravados por
mandado de prisão, ainda não comprei a revista mas li reportagens on line sobre
o assunto.
Lamento, como fã do cantor, que ele esteja
passando por esta situação.
Belchior conseguiu, com canções, traduzir
minhas mais filosóficas inquietudes acerca deste mundo maluco em que vivemos.
É como se tuas letras tivessem respostas
para as minhas perguntas.
Hoje, vendo o ocaso da carreira de um
artista tão marcante nos anos 70 e que conseguiu sobreviver aos modismos e
atravessar os anos 90 com uma legião de fãs, inclusive este Blogueiro que apenas
nos anos 90 conheceu e admirou sua obra, não dá para não refletir sobre como
são estranhas as "molas da vida".
Fosse um cantor qualquer, sequer seria
citado pela revista época.
Luan Santana se passar pelo mesmo infortúnio
por volta do ano 2050 não merecerá mais que um a notinha de rodapé em algum
jornal sensacionalista da época.
E nos perguntaremos: Luan quem?
Resta a alegria de poder ter estado com meu
ídolo, quando se apresentou em um barzinho na vizinha São Joaquim da Barra e
fiz questão de ir ao camarim pegar autógrafo e tirar foto (ao lado).
Ao apertar sua mão, antes de começar uma
série de (im)pertinentes perguntas, ouvi de um modesto Belchior indagações do
tipo:
- De onde você é?
- É a primeira vez que assiste ao meu show?
- Gostou do repertório?
Deste encontro ficou, além do autógrafo e a
foto, uma vontade de assistir a outro show, para poder ter respostas às minhas
inquietudes; e de me encontrar de novo com ele, para ter respostas às minhas
muitas perguntas sobre sua vida e obra.
Abaixo, meu troféu de guerra:
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