sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Interpretando letras: Vidro fumê.

Esta série andava sumida do Blog.

Até que, ao ouvir numa rádio este clássico do cancioneiro corno brasileiro, fui mentalmente no carro fazendo a devida interpretação que abaixo reproduzo.

Em azul, os comentários (im)pertinentes do Blogueiro. 


Vidro fumê (Bruno e Marrone). 

Foi num telefonema anônimo
Uma voz disfarçada

 Não tinha bina no celular? (Chame ela, chame Bina!!!).
A voz era conhecida? Não deu maiores detalhes?

Me falou que eu estava sendo traído
Hummmm o corno é sempre o último a saber.

Eu nem quis acreditar
 E o último a acreditar.

Pensei que era só um trote 
Cai na real, mostre que é apenas corno e não é corno burro.

Mas no fundo do meu peito
Já desconfiava dessa minha sorte
Sorte?
Sorte??
Sorte???

No calor de um momento
Na loucura do meu pensamento eu fui atrás
 
Não bastou a fita, teve que dar o flagrante.

Em busca da verdade de um segredo
Não é um segredo muito secreto cá entre nós. Pelo visto só tu ainda não sabia.

Senti o amor estremecer
Ainda amava a mulher?

Na hora em que eu te vi entrando
Num carro importado de vidro fumê
Trocado por um mais rico.
E não se usa mais “fume” para designar vidro escuros, mas insulfilm.

Quando você chegou em casa
Eu te tratei naturalmente
Sangue de barata.

E quando fiz amor contigo a noite inteira, lentamente 
Depois de tudo isso ainda fizeram amor, ou seja: ele trouxa, ela ninfomaníaca.

Foi a canção da despedida
Foi de verdade, diferente

 Diferente, agora você fazia amor sabendo que era corno.

Foi a última noite de amor da gente
Última? Tenho minhas dúvidas, você tem cara de quem perdoa.

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