Tudo começou há coisa de 15 dias, na escola
em que dou aula aqui em Ipuã.
Semana passada foi a vez da escola de
Guaíra.
Ontem, a Faculdade em Ribeirão Preto.
E pronto, estou de férias dos 3 empregos a
que divido meu tempo.
Para minha tristeza.
Eu explico...
O direito a férias remuneradas é herança da
ditadura Varguista. Foi durante o Estado Novo de Getúlio Vargas que tal direito
passou a ser incorporado a todo trabalhador da nação.
E eu me recuso a usufruir uma benesse que
não tenha sido conferida por um Estado Democrático de Direito.
Já pensei em me rebelar. Comparecer ao longo
dos 30 dias diariamente nas escolas em que leciono e exigir assinatura de
ponto, cumprimento de horário e demais atividades inerente à carreira docente.
Desanimo quando imagino que estarei só nesta
luta e que nenhum colega da categoria se entusiasme pela causa.
Assim como não se entusiasmaram quando
propus abrir mão de nossos salários pois eles vêm impregnados de mais valia
que, como se sabe, é o que alimenta o sistema capitalista alicerçado na
exploração dos detentores dos bens de produção, chamados Burgueses, em
detrimento da venda da força de trabalho do Proletariado.
Acho melhor ficar quieto e gozar (e este é o
termo utilizado no jargão do RH) minhas merecidas férias.
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