domingo, 21 de abril de 2013

Nos palanques da vida.

Quando assumimos a Administração Municipal em 2005 começamos, gradativamente, alterar a estrutura de transporte universitário que a administração anterior utilizava-se.

Adquirimos novos veículos, de cara 1 ônibus e 1 micro ônibus, criamos uma ou outra linha e adotamos o sistema de carteirinhas, uma ideia que não sei porque nunca havia sido pensada antes, que além de organizar os alunos, contribuía em muito para o recebimento das mensalidades.

E no ano de 2007, após "descobrir" que a cobrança da mensalidade do transporte não possuía base legal, criamos a lei que instituía a cobrança pelo transporte universitário e optamos por reduzir o preço em mais da metade.

Naquele ano, o valor cobrado, independentemente da cidade para onde o aluno viajava, era superior a R$60,00. Salvo engano, algo em torno de R$67,00.

Foi então que, em reunião com o Prefeito, tive a ideia de, já que vamos instituir uma Lei criando a cobrança, podemos reajustar o preço para baixo sem ferir qualquer legislação tributária, afinal oficialmente a cobrança começava daquele momento em diante.

Fixamos em R$30,00 a cobrança para todas as linhas.

Contra a minha vontade, pois eu gostaria que fossem cobrados valores diferentes para linhas diferentes.

Não achava justo que um ônibus lotado de estudantes pagasse o mesmo valor que uma Kombi com 7 alunos para Ribeirão Preto, por exemplo.

Cada linha tem um custo, e deveria haver uma diferenciação na cobrança.

Argumentei com o Prefeito mas no final prevaleceu (e não tinha como ser diferente) a vontade dele, de instituir um valor (simbólico, convenhamos) para todas as linhas.

Valor este que dura até os dias atuais.

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