quarta-feira, 17 de abril de 2013

Apelidos.

Até pelo fato de me chamar Orandes, nunca tive apelido.

O nome diferente, quase único (já encontrei 2 ou 3 por aí), já era o bastante para identificar-me.

Embora ainda haja quem pergunte "Qual Orandes?", quando meu nome surge na conversa. Uma pergunta cuja obviedade da resposta acaba sendo mal educada: "O único Orandes que tem na cidade".

Se bem que nem sempre fui o único.

Herdei este nome de meu pai, que complementou com "Júnior".

E os poucos apelidos que tive na infância, derivaram justamente do Júnior.

Formas carinhosas e constrangedoras que amigos e parentes utilizavam para referir-se a mim: Junim, Juninho, Ju, Juti,...

Na adolescência, fazendo cursinho, em razão do parentesco com um professor da escola, deram-me o apelido do diminutivo do referido professor.

Fui chamado, ao menos na escola, de Zubrinha, ao longo de todo o ano de 1994.

Depois de muito tempo sem apelido, veio o 1° sobrinho que eu tentei insistentemente apelidar de "Tatá", devido à sílaba "Tá" no seu nome, Itamar Jr.

Além do apelido não pegar, voltou-se contra mim e até hoje sou chamado por ele (e alguns amigos abelhudos) de "Tio Tatá".

Em nome da perpetuação do apelido tão especificamente familiar, a 1ª sobrinha já na mais tenra idade (quase 3 anos) me chama carinhosamente de Tio Tatá.

Já aceitei o apelido, mas apenas no âmbito familiar, não espere que eu o responda na rua em caso de assim ser chamado.

Nem que algum eventual santinho eleitoral contenha, além da foto e número, o nome do candidato como "Tio Tatá".

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