Até pelo fato de me chamar Orandes, nunca
tive apelido.
O nome diferente, quase único (já encontrei
2 ou 3 por aí), já era o bastante para identificar-me.
Embora ainda haja quem pergunte "Qual
Orandes?", quando meu nome surge na conversa. Uma pergunta cuja obviedade
da resposta acaba sendo mal educada: "O único Orandes que tem na
cidade".
Se bem que nem sempre fui o único.
Herdei este nome de meu pai, que
complementou com "Júnior".
E os poucos apelidos que tive na infância,
derivaram justamente do Júnior.
Formas carinhosas e constrangedoras que
amigos e parentes utilizavam para referir-se a mim: Junim, Juninho, Ju,
Juti,...
Na adolescência, fazendo cursinho, em razão
do parentesco com um professor da escola, deram-me o apelido do diminutivo do
referido professor.
Fui chamado, ao menos na escola, de
Zubrinha, ao longo de todo o ano de 1994.
Depois de muito tempo sem apelido, veio o 1°
sobrinho que eu tentei insistentemente apelidar de "Tatá", devido à
sílaba "Tá" no seu nome, Itamar Jr.
Além do apelido não pegar, voltou-se contra
mim e até hoje sou chamado por ele (e alguns amigos abelhudos) de "Tio
Tatá".
Em nome da perpetuação do apelido tão especificamente
familiar, a 1ª sobrinha já na mais tenra idade (quase 3 anos) me chama
carinhosamente de Tio Tatá.
Já aceitei o apelido, mas apenas no âmbito
familiar, não espere que eu o responda na rua em caso de assim ser chamado.
Nem que algum eventual santinho eleitoral
contenha, além da foto e número, o nome do candidato como "Tio Tatá".
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