domingo, 14 de abril de 2013

Nos palanques da vida.

Tenho visto alguns correligionários insatisfeitos com a atual administração municipal e com ela rompendo os vínculos políticos.

Evidente que é um direito do cidadão, mas sempre questiono: não está meio cedo para romper com um Governo que mal começou?

Penso que sim. Para os correligionários e principalmente, para as lideranças políticas.

Pular fora de um barco que mal chegou em alto mar é precoce, precipitado e por vezes, oportunista (haja visto que aqueles que esperavam alguma benesse que não veio, não admite o real motivo da mudança de opinião).

Recordo que eu mesmo passei por isso em 2001.

Ao ver que o Governo que havia ajudado eleger-se não estava a contento, esperei pouco mais de 1 ano para romper com ele e nunca mais me unir novamente.

É muito prático pular fora quando o governo está em baixa e depois unir novamente em caso de melhora na popularidade.

Dei todas as chances para que me provassem que aquele governo era, de fato, diferente do antecessor e que colocaria nossa cidade no rumo do progresso, tão divulgado ao longo da campanha.

Passado 1 ano e vendo os mesmos bons e velhos vícios que eu (e eles) tanto criticavam, não me restou outra alternativa a não ser me tornar oposição.

Mas oposição mesmo, rompendo todo e qualquer laço que me prendia à situação.

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