sábado, 6 de abril de 2013

Com o lápis na mão.

Tive um professor no cursinho cujo apelido era Pardal.

Curioso como o apelido remetia ao personagem da Disney e o que me fez a imaginar que ele daria aula de alguma disciplina de exatas, haja visto que o Prof. Pardal original é um cientista.

Mas este ensinava História do Brasil.

Seguia a linha de professor divertido, que pra tudo tinha alguma piadinha, historinha ou uma metáfora para ilustrar suas explicações.

E o mais impressionante é que ao final da aula, aquele monte de zoação fazia sentido e a gente entendia a matéria.

Bastava a gente levar a sério aquele humor todo, por mais paradoxal que possa parecer.

Eu anotava tudo. O ele escrevia, eu anotava a caneta; e suas explicações e, pasmem, até suas piadas e casos engraçados falados ao longo da aula, que eu anotava a lápis.

Esta metodologia me ajudou muito pois eu chegava em casa e passava a limpo e outro caderno.

Outra curiosidade deste professor foi que pela 1ª vez vi um professor sendo crítico ao material e à metodologia que o cursinho vinha utilizando.

Ao tecer suas críticas quanto a vários aspectos que vinham acontecendo naquela famosa escola, ele próprio nos disse em sala de aula que não deveria ficar lá além daquele ano.

Para uns, tal atitude pode ser vista como antiética; para outros um desabafo; e há que possa entender como excesso de sinceridade.

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