sábado, 20 de abril de 2013

Com o giz na mão.

Sabe-se lá por quais motivos, eu gostava dela.

A profª chama-se Íside (acho que a grafia era assim), e lecionava Ciências.

Fui seu aluno na 5ª e 7ª série.

Professora "linha dura", séria, conhecedora da matéria e dona de uma explicação de fácil compreensão.

Geralmente nos simpatizamos mais com professores brincalhões e ela era realmente séria. Não era mal educada, longe disso.

Mas o sentimento de aluno tem razões que a própria razão desconhece.

Eu me dava bem na disciplina dela, tirava notas razoáveis algumas vezes, boas em outras, mas nunca fui mau aluno em ciências.

Aliás, boa parte dos alunos da minha geração aprendeu (e muito bem, diga-se de passagem) ciências graças a esta professora.

E não dá pra não esquecer uma prova dela que fiz, na semana após o falecimento de meu pai em que a nota (A) foi motivo de um longo e comovente discurso dela que recordo até hoje.

Discurso este que está transcrito (ao menos o que a memória me permite recordar) nas páginas do livro que eu insisto em não terminar.

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