quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Sobre a tentativa de homicídio a Jair Bolsonaro.

Quem me conhece sabe que não voto em Jair Bolsonaro.

E mais: existe um abismo político ideológico e moral enorme nos separando.

Mas daí a comemorar agressão a ele (ou a quem quer que seja que dispute uma eleição) é coisa que jamais faria.

Como também jamais usaria o discurso (que já se vê timidamente nas redes anti sociais) de que "é justo que quem dissemina o ódio o receba de volta". Argumento que passa bem próximo do "olho por olho" que tanto criticamos, inclusive no Bolsonaro, e que, fosse permitido em casos de "pessoas odiosas", estaria justificado alguém matar o Fernandinho Beira Mar por exemplo?

Penso que os Direitos Humanos discordaria.

Bolsonaro ainda que suas posições incite revoltas a parcelas da população, é fruto do processo democrático brasileiro.

Candidato legítimo, que busca, pelo voto, chegar ao mais alto cargo da política brasileira.

Se alguns o acusam disso ou daquilo, e não vou entrar no mérito se ele é ou não, ele está tão somente disputando uma eleição, contando com o apoio de significativa parcela da população brasileira que vê nele, seu representante.

Certamente o atentado contra ele trará implicações eleitorais ainda que analistas digam que não.

Alckmin, seu principal algoz no horário eleitoral, continuará atacando um home que aparentemente não terá como se defender sabe-se lá por quanto tempo?

O período de convalescência (ainda incerto) prejudicará os compromissos de campanha como viagens, passeatas, entrevistas e gravações de propaganda?

Como será sua campanha nesse intervalo?

Haverá comoção em torno dele por parte dos indecisos?

Podem ter tirado um soldado do front de batalha ou criado um mártir.

Isso, só as urnas dirão.

Eu aqui, no alto da minha insignificância, desejo melhoras ao candidato, que ele se restabeleça bem e possa retornar logo às suas atividades de candidato.

E que essa campanha não descambe para uma guerra civil.

Atualização 1 (22:00h): Divulgada a notícia de uma 2ª cirurgia o que encerraria sua participação na campanha do 1º turno. (aqui).

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