Acabo de saber que existem na Rede Municipal de Educação Ipuanense algo em torno de 200 aulas disponíveis para atribuição e não há, por enquanto, movimentação em atribuí-las a nenhum professor.
Essas aulas estariam sendo ministradas por professores eventuais, convocados para substituir naquele dia, podendo nos dias seguintes, ser outro a lecionar na mesma sala.
O motivo seria um entendimento jurídico de que há a necessidade de realizar outro processo seletivo simplificado, mesmo que o de 2016 tenha sido prorrogado por mais 1 ano com vencimento para maio próximo.
Ora, se precisa fazer outro, por que prorrogou aquele?
Será que o Jurídico de hoje entende diferente do de ontem? Quem estava certo e quem estava errado?
Não sou jurista, nem me atrevo a falar sobre o assunto.
Mas da parte pedagógica e de política pública de educação, essa eu entendendo um pouco e afirmo: é um crime pedagógico iniciar um ano letivo fazendo usando professor substituto como "tapa buraco" em larga escala.
Pior ainda quando o "buraco" tem como causa a falta de planejamento e de entendimento entre Jurídico e Pedagógico.
E pior, não se sabe quando a situação será solucionada, pois se existe Processo Seletivo em vigor, não se pode fazer outro e convocar desse novo, tem de esperar vencer o antigo.
Espero que não tenhamos que esperar até maio para resolver essa situação.
Isso se o MP não for acionado antes, por colegas professores injuriados com essa situação, ou por colegas que estejam na fila do Processo Seletivo que está sendo desprezado pela Administração Municipal.
Seja por um motivo ou outro, seria de grande utilidade, aproveitando o clima de cobrança que os servidores proporcionaram recentemente, que professores e professoras procurassem o MP para ver se a Administração faz por pressão, o que não fez por organização.
E sem ser irônico, o que anda raro, mas a frase será dita com toda honestidade do mundo: Eu avisei!
Relembrem meu aviso clicando aqui.
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