Política em Ipuã sempre agitou a cidade.
Há 10 anos atrás a então oposição criava uma verdadeira operação de guerra para não votar as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado da Administração anterior.
Esgotados os pedidos de vista feito por todos vereadores da oposição, a tática adotada foi esvaziar a sessão sempre que o Projeto fosse posto em votação para, não dando quórum mínimo necessário, o Projeto não ser votado e aprovado.
Tática na época (e ainda hoje) usada por partidos com maioria na Câmara dos Deputados e Senado Federal para barrar projetos desfavoráveis (daí a citação a Renan Calheiros no texto).
As consequências para o projeto político da oposição seriam desastrosas.
Ou não.
Sabem como é a justiça no país né?!
Segue o texto:
Obstrução da pauta
Acabo de ouvir pela rádio que por motivo de falta de quórum
não ocorreu a sessão na Câmara Municipal que apreciaria as famosas
contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do exercício de 2003.
Estavam presentes apenas 4 dos 9 Vereadores, número insuficiente para
a abertura de sessão legislativa ordinária segundo o Regimento Interno.
Está adiada por mais uma sessão o desfecho dessa história que se
arrasta a meses, desde quando soube-se que tais contas haviam sido
rejeitada.
Seria uma manobra política para ganhar tempo? E afinal, para que
precisariam de mais tempo? Estaria a oposição planejando ausentar de
todas as sessões até o final do ano e assim não votar mais
nenhum Projeto de Lei? Seria essa ideia dada pelo Renan Calheiros? será
que tudo vai acabar em pizza?
Essas e outras respostas, nos próximos capítulos.
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