Falava-se à época sobre a possibilidade da não realização das Festas naquele ano. O que, ao contrário de agora, não aconteceu.
Eu discorria sobre o histórico da gestão da Festa, desde seu surgimento em 1990 até 2001.
OBS: O título não teve nada a ver com os textos.
Expuã 2009 (I).
Fazer ou não fazer, eis a questão.
Fontes dão como certa que a discussão sobre uma possível não realização da festa, tem sido grande dentro da Prefeitura.
Uma
possível saída, seria a realização de uma festa bem modesta para que a
data não passasse em branco, tese que ganha cada vez mais força à medida
que aumenta o medo de não haver Expuã devido à queda de arrecadação nos
cofres públicos.
Diante
da indefinição sobre a realização (ou não) da Expuã 2009, aproveitemos o
momento para refletir mais amplamente sobre esta festa.
Corria
o ano de 1990 quando a Prefeitura Municipal decidiu realizar um evento
anual que pudesse dar diversão aos cidadãos, e ainda, arrecadar fundos
para as entidades beneficentes. Nascia assim a Feira da Bondade, que
durante muitos anos foi realizada na praça da Rodoviária, com shows
modestos e gratuita.
Em
1995, com a construção de um recinto de festas para abrigar a Feira da
Bondade e outros eventos, e assim, tirá-la da praça, apertada para o
público e sem infraestrutura (sanitários, etc...), onde invariavelmente
era depredada nos dias de festa; o evento não só foi transferido para o
recém construído recinto, como ganhou uma nova festa, a Expuã, mantendo o
caráter beneficente porém conferindo ares de festa de exposição
agropecuária.
Além
de encampar o Rodeio de Touros, tradicional festa da cidade que era
realizado em agosto, e que desde então passou a fazer parte do
conglomerado: Expuã/Feira da Bondade/Rodeio.
Com
a criação do recinto, veio com ele a cobrança de ingressos na entrada,
de taxas simbólicas na época, é verdade, porém o evento deixava de ser
gratuito. Voltaria a ser gratuito em 3 edições, devido a promessa
eleitoral, mas não vem ao caso.
No
ano de 2001, ainda foi permitido preços mais acessíveis, porém com
shows de médio porte, o que não agradava aos realizadores, que queria a
megalomania das festas similares realizadas na região, na nossa Ipuã.
Surgia o seguinte impasse: shows medianos e ingressos baratos X shows de 1° escalão com ingressos mais caros.
Tal
discussão mudaria para sempre o modo de se fazer a festa em nossa
cidade, mais que isso, criaria uma crise de identidade no evento.
Mas sobre isso, falarei um pouco mais ainda esta semana.
Pensei que vc fosse escrever sobre a "pretensão" do vereador de tornar Ipuã uma cidade turística.
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