O texto havia sido postado a 1ª vez quando eu tinha um site (não o Blog), no começo dos anos 2000, que eu usava para divulgar minha atuação legislativa, dar notícias, e, eventualmente, postar crônicas.
O Luís havia participado da viagem que deu origem à crônica e imprimiu o texto à época do site para mostrar a amigos e conhecidos. Entretanto ele perdera o papel e pediu que eu publicasse novamente pois naquela época eu já havia feito o Blog, e então ele poderia novamente imprimir para guardar e mostrar.
E assim eu fiz.
OBS1: Este texto seria publicado novamente, já no novo domínio do Blog, em razão do falecimento do Luiz Gaspar.
OBS2: Outro título nada a ver com o texto.
OBS3: Nunca cumprimos a promessa final. Nem vamos...
Atendendo a pedidos.
Vocês podem não saber, mas eu já tive site.
O endereço era www.orandesrocha.com;
um site que além de dados biográficos, notícias diversas e minha
atuação como Vereador, tinha uma sessão chamada "Diário de Bordo", onde
eu narrava histórias de viagens que fiz.
Uma destas histórias, foi a viagem que fizemos em 5 amigos para Vianópolis-GO no ano de 2002.
E
bastou reunir 3 destes 5 malucos, no último sábado, para relembrarmos
da viagem e do texto e é claro, decidir que deveríamos republicá-lo.
Portanto, aqui vai (mais para deleite do blogueiro que de vocês) a publicação original que saiu no site há quase 7 anos.
VIANÓPOLIS - GO, NOVEMBRO DE 2002.
"Raio X de uma viagem".
Data da saída: 14 de novembro de 2002.
Retorno: 17 de novembro de 2002.
Integrantes: Jean, Reginaldo, André, Orandes e Luís (os
nomes foram trocados para preservar a identidade dos envolvidos e
protegê-los de eventuais transtornos decorrentes dos fatos narrados).
Horário de saída: 16:00hs (por culpa do Reginaldo que não podia sair do banco antes deste horário).
Coincidência: 5 Corinthianos.
Fora: "Tô esquecendo alguma coisa" (André).
Distância: 530 Km e uma caixa de cerveja.
Músicas: Todos os tipos; sertanejo, rock, mpb.
CD’s: “Sertanejo e cerveja”, “MPB e cerveja”, “Som do Churrasco”, “Som do Boteco”,...
Melhor piada: “Então é fera comendo fera, tchê!!!”
“Quanto falta para chegar?”: “Depois da balsa, mais uns 256 km.”, “Catalão é a metade do caminho”.
Posto JK: Parada obrigatória, na ida e na volta.
Melhor tirada: - “Até aqui eu conheço”
- “Uai, não quis chegar até Pires do Rio? Chegou até aqui e voltou?”
Pires do Rio:
1º pouso da viagem, com direito à janta caprichada na fazenda de uma
pessoa X. 3 colchões, um sofá e um saco de dormir. 1ª visita a um bar na
viagem, para um brinde (foi o 1º de uma série de 32 bares mapeados
pelo Luís e cadastrados pelo André, que pretendem fazer um guia chamado:
“Goiás em 100 bares” e será lançado pela editora Rocha Press).
Sorte grande: O carro quebrar em frente ao Faria (outro nome fictício).
Explicação para tudo: “Fatalidade”!
Criancisse: Vídeo Game do Luquinha (Reginaldo é um viciado naquilo, mas ganhei pelo menos uma dele).
Visitas: aos raros ipuanenses que moram em Vianópolis.
Bar nota 10: O bar “Aki Ki nóis lancha”, da Dona Maria (embora o Luís tenha “passado a perna nela”).
Churrasco: Na casa do Renato.
Quem dirigia o carro?: Revezávamos durante o dia e o Jean dirigia sozinho à noite. Por que será?
Sábado: Almoço no Chicão.
O melhor bar da cidade: Pizzaria Escalibur: 18 chopp + 3 pizzas + 3refrigerantes pet = R$ 32,00.
Frase mais repetida: “Uma cerveja e 4 copos”.
2ª Frase mais repetida: “No Brasil não é assim”.
Objetivo da viagem: Maranhão.
Onde fica o Maranhão: - “Maranhão é Piauí né?”.
- “Não meu! Maranhão é Maranhão! É estado”.
Sorte pequena: Bolão da supersena (a cartela que acertamos mais, acertamos 2 números).
Milionários por algumas horas:
Por alguns instantes, acreditamos realmente que havíamos ganho o
prêmio, então, planejamos uma viagem de 1 ano entre nós 5 ao redor do
mundo. No bar da Dona Maria eu disse:
- “Dona Maria, traga mais uma; que é a última cerveja que eu bebo como pobre”.
Silvânia: Boate tocada com som de automóveis, desorganização na entrada, deserção de alguns companheiros.(Não enxerguei o rosto de ninguém naquela boate, de tão ruim que era a iluminação, ou não!).
Regresso: Domingo de manhã.
Almoço: Frango xavecado no Bar do Joel (“Conhecido” do Luís).
Ninguém acredita: “O Reginaldo estava atrapalhando a minha visão, tampando o pilar do Posto na hora que eu bati o carro”.
Motivo de alegria comum:
Ouvir o jogo do Palmeiras (aquele em que ele foi rebaixado para a
segundona) pelo rádio e assistir ao finalzinho pela TV (ah ah ah ah ah.)
A promessa: Outra viagem desta, com os mesmos companheiros e outros mais para algum outro lugar, talvez uma praia.