A mais recente cruzada pessoal tem sido contra o consumo de produtos transgênicos comercializados no país.
Produtos à disposição em qualquer supermercado, todos identificados pelo símbolo acima conforme a legislação brasileira determina.
Curioso é que depois que comecei a procurar o símbolo acima nos rótulos dos produtos comprados, percebi que o lixo transgênico infecta mais produtos do que pensava.
A marca Yoki por exemplo, 99% dos produtos são transgênicos.
O chiclete plets, que tanto marcou minha infância e adolescência, já vem com o T em sua embalagem, certamente por conter derivado de milho na sua composição.
O milho que no Brasil dá origem à cerveja, diferentes de outros países que utilizam cereais nobres, certamente é transgênico e portanto a cerveja nacional deveria conter o aviso em seu rótulo.
Biscoitos, bolachas, farofas, enfim, uma infinidade de produtos que cada vez mais torna difícil minha luta.
Esta luta tem inclusive causado problemas familiares.
Todas as marcas de óleo de soja que eu pesquisei eram derivadas de sojas transgênicas, o que tem causado um certo desconforto aqui em casa, com a relutância de se preparar alimentos com óleos de canola ou girassol, mesmo com a garantia de que eu arcarei com a diferença no valor.
Ouço como alegação que o problema não é o preço, mas o paladar mesmo.
Talvez se trocassem o símbolo acima pelo símbolo abaixo, as pessoas se conscientizariam.
Orandes, a questão da segurança dos transgênicos é muito polêmica e a gente acaba tomando decisões que refletem nosso pertencimento a um grupo com o qual simpatizamos, ao invés de ser uma decisão baseada em ciência e em leituras e ponderações mais aprofundadas.
ResponderExcluirO caso é que todos os transgênicos que estão no mercado, aqui como em qualquer outro país que os produza, foram avaliados pela agência de risco daquele país. No Brasil é a CTNBio, nos EUA são pelo menos duas (EPA e FDA), na Austrália é o OGTR, na Europa o EFSA e por aí vai. Todas estas agências são povoadas de cientistas, que procuram ver riscos no produto. Eles nao devem nem podem balançar riscos e benefícios, isso não lhes cabe. Se os riscos forem considerados pequenos ou negligenciáveis (como sempre tem sido o caso) o produto é liberado, mas em geral ainda passa por outras fases de aporvação (no Brasil são a ANVISA, o MAPA e o IBAMA que em geral t~em que dar a última palavra). Em resumo, o que chega ao mercado foi avaliado nos mínimos detalhes, por longo tempo (em geral não menos que três anos) e está longe de ser um lixo.
A prova de que os produtos transgênicos não são lixo é que a Mundo come (gente e bichos) os alimentos e rações formulados com transgênicos faz 15 anos e efetivamente nada se vê de errado, a não ser para alguns perserverantes detratores, mas cujas críticas não têm qualquer base científica. Acho que se pode assumir com grande grau de certeza que os transgênicos não nos fazem mal (ao menos estes que estão no mercado).
Mas a decisão de não comer é individual e concordo que você que, se não houver rotulagem, fica impossível tomar uma decisão na hoora da compra. O problema é que a lei e os decretos são conflituosos e acabam deixando brechas para empresas não rotularem. A lei também acaba rotulando coisas como óleo ou amido, que não têm nenhuma diferença se forem extraídos de uma planta transgênica ou de uma convencional.
No final, nossa lei de rotulagem é um descalabro político e deveria ser revista. Cabe aos consumidores dizerem, após muita dicussão, como querem que seja a rotulagem, uma vez que, do ponto de vista de saúde, não faz sentido. Será apenas em atendimento ao público que quer evitar oos transgênicos por questões ideológicas.
Cordialmente,
Paulo Andrade
Paulo, não sei se a ANVISA fiscaliza tanto assim não.
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2704200425.htm
oleo de soja é nojento deixa um cheiro ruim e o gosto da comida tb muda depois que se acostuma com o girassol ou oliva nao quer saber mais de soja
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